Serei a minoria?
Sou na verdade a maioria não assumida
Não reflectida
Não auto-conhecida
Parado no café observo troca de olhares
Senhoras carentes que se encaloram com a presença dos seus novos amigos.
Porventura demasiado evidentes quando terceiros se aproximam e dos primeiros não largam o olhar.
Porventura tão desesperadamente evidentes que desse desespero jamais se libertarão.
Outras há que de um monumental tédio resultante da sua conpanhia masculina catapultam-se precipitantemente para olhares ansiosos com a chegada da amiga.
No canto um homem que liberta o seu olhar solitário sobre a imagem da Soraia Chaves e o outro ainda, que por seu lado se afunda perdido, no seu jornal.
O frenesim rodeia-me. O trabalho desonrola-se.
Contudo, neste momento estou contente porque estou presente.
Uauu...
Chegou alguém com um sorriso,
Parece que o sol chegou à sala.
No meio deste ambiente carregado de sentimentos pesados, ânsias e frustações surge a inocência livre e desprendida.
Temos que aprender a descomplicar.
quarta-feira, dezembro 27, 2006
terça-feira, dezembro 12, 2006
Riqueza
A nossa riqueza será tanto maior quanto maior for a diferença entre o que damos e o que recebemos.
segunda-feira, dezembro 04, 2006
A confiança conquista-se
Algo que me é muito caro - A confiança.
Porque um dia não confiei.
Porque um dia não fui de confiança.
Porque não estive lá.
Naquele momento da minha infância.
Naquele dia em que tudo me caiu para o chão
No momento em que percebi o que não tinha feito.
E desde esse dia tenho vindo a mudar.
Esse meu amigo de infância tatuou-me.
Fez-me perceber com o seu silêncio o que eu não tinha feito.
Talvez por cobardia.
Talvez por receio da minha integridade física.
Talvez porque não dei o devido valor à amizade que sempre tive.
Ele fez-me compreender o valor do intangível.
Com a sua compreensão fez-me perceber,
que a sua amizade ia para além de casos efémeros.
Ia para além da confiança.
Era simplesmente e só uma grande amizade.
Sem pedir nada em troca.
Um irmão.
E aqui estou eu, anos depois e a pequenos passos
A aprender a andar
A aprender a dar.
Ontem um amigo ensinou-me
Hoje, tentei dar a minha amizade a um amigo.
Por mais difícil que fosse
Porque julguei que não me devia intrometer.
Mas a verdade é simples:
A amizade está no facto de nos colocarmos no lugar do outro
E sentir o que o outro sentiria como sendo nosso.
E intervir.
Agir se julgamos que é certo.
Mesmo que isso seja mal interpretado.
Mesmo que coloque em causa a confiança.
O final deve é ser sempre positivo.
A amizade vale mais do que a confiança.
Porque um dia não confiei.
Porque um dia não fui de confiança.
Porque não estive lá.
Naquele momento da minha infância.
Naquele dia em que tudo me caiu para o chão
No momento em que percebi o que não tinha feito.
E desde esse dia tenho vindo a mudar.
Esse meu amigo de infância tatuou-me.
Fez-me perceber com o seu silêncio o que eu não tinha feito.
Talvez por cobardia.
Talvez por receio da minha integridade física.
Talvez porque não dei o devido valor à amizade que sempre tive.
Ele fez-me compreender o valor do intangível.
Com a sua compreensão fez-me perceber,
que a sua amizade ia para além de casos efémeros.
Ia para além da confiança.
Era simplesmente e só uma grande amizade.
Sem pedir nada em troca.
Um irmão.
E aqui estou eu, anos depois e a pequenos passos
A aprender a andar
A aprender a dar.
Ontem um amigo ensinou-me
Hoje, tentei dar a minha amizade a um amigo.
Por mais difícil que fosse
Porque julguei que não me devia intrometer.
Mas a verdade é simples:
A amizade está no facto de nos colocarmos no lugar do outro
E sentir o que o outro sentiria como sendo nosso.
E intervir.
Agir se julgamos que é certo.
Mesmo que isso seja mal interpretado.
Mesmo que coloque em causa a confiança.
O final deve é ser sempre positivo.
A amizade vale mais do que a confiança.
sexta-feira, novembro 24, 2006
"Ela também não é parva"
Ela também não é parva - disse ele comentando o seu litígio com a sua ex-mulher.
Muito sinceramente...são os dois parvos.
Porque se casaram?
Porque se divorciaram?
Porque deixaram consumir-se por comentários infelizes no momento errado?
Tal como a morte pública de Kramer da série Seinfeld.
Este pobre homem disse demasiado no momento errado na hora errada.
Pior que isso foi tentar em vão levar o tema à exaustão numa esperança vã de um volte-face.
Volte-face esse que não surgiu..
A multidão condenou-o e ele perdido e só, definhou.
Tudo por meia dúzia de palavras mal medidas.
Tudo por um comentário infeliz.
Tudo por uma brincadeira de mau gosto.
O mau gosto surge do facto de esquecermos que o Mundo também gira para os outros.
Que os outros sofreram,
Que o outro tem sentimentos.
Nós só somos felizes com outros, nunca sozinhos.
Esquecê-los é esquecer a nossa felicidade.
E é aqui que surge o paradoxo.
Como libertar a nossa mente livremente sem ferir os outros?
Da mesma maneira que nos devemos questionar como seremos capazes de viver sem nos sentirmos feridos com as "brincadeiras de mau gosto" dos outros.
São de mau gosto porque em nós existe algo que não foi ainda digerido, caso contrário, seria simplesmente irrelevante.
Recriminar o próximo resulta simplesmente de uma reacção orgânica e involuntária de auto-defesa da nossa mente.
PS:
O triste episódio de Michael Richards (Kramer da série Seinfeld) está bem espelhado no Post "Quando a comédia dá para o torto" do Nuno Markl em http://www.havidaemmarkl.com/
Muito sinceramente...são os dois parvos.
Porque se casaram?
Porque se divorciaram?
Porque deixaram consumir-se por comentários infelizes no momento errado?
Tal como a morte pública de Kramer da série Seinfeld.
Este pobre homem disse demasiado no momento errado na hora errada.
Pior que isso foi tentar em vão levar o tema à exaustão numa esperança vã de um volte-face.
Volte-face esse que não surgiu..
A multidão condenou-o e ele perdido e só, definhou.
Tudo por meia dúzia de palavras mal medidas.
Tudo por um comentário infeliz.
Tudo por uma brincadeira de mau gosto.
O mau gosto surge do facto de esquecermos que o Mundo também gira para os outros.
Que os outros sofreram,
Que o outro tem sentimentos.
Nós só somos felizes com outros, nunca sozinhos.
Esquecê-los é esquecer a nossa felicidade.
E é aqui que surge o paradoxo.
Como libertar a nossa mente livremente sem ferir os outros?
Da mesma maneira que nos devemos questionar como seremos capazes de viver sem nos sentirmos feridos com as "brincadeiras de mau gosto" dos outros.
São de mau gosto porque em nós existe algo que não foi ainda digerido, caso contrário, seria simplesmente irrelevante.
Recriminar o próximo resulta simplesmente de uma reacção orgânica e involuntária de auto-defesa da nossa mente.
PS:
O triste episódio de Michael Richards (Kramer da série Seinfeld) está bem espelhado no Post "Quando a comédia dá para o torto" do Nuno Markl em http://www.havidaemmarkl.com/
quinta-feira, novembro 16, 2006
Um almoço a dois
Num azul turquesa navegava hoje o Tejo
Um respirar calmo e efervescente.
Um picado sereno.
O Mundo ali, à frente dos meus olhos.
A certa altura o relógio quebrou.
Da suspensão temporal precipitaram-se palavras
e com as gotas fechei o círculo.
"Eu sou,
O objecto da minha aprendizagem
Eu sou,
A ardósia do meu pensamento
Sou o distante e presente
O teimoso e complacente
O ambicioso e relativista
O amante e o artista
Eu e também tu.
Olha para o Tejo e observa o reflexo que ele te sussurra."
O Tejo deu corda ao relógio, acordou-me e o gelado de limão já era um, com o pudin flan.
A recompensa estava no prato à minha espera - A explosão do palato. O contraste da temperatura e da textura.
@Cervejaria Portugália - flutuando no espelho de água.
Um respirar calmo e efervescente.
Um picado sereno.
O Mundo ali, à frente dos meus olhos.
A certa altura o relógio quebrou.
Da suspensão temporal precipitaram-se palavras
e com as gotas fechei o círculo.
"Eu sou,
O objecto da minha aprendizagem
Eu sou,
A ardósia do meu pensamento
Sou o distante e presente
O teimoso e complacente
O ambicioso e relativista
O amante e o artista
Eu e também tu.
Olha para o Tejo e observa o reflexo que ele te sussurra."
O Tejo deu corda ao relógio, acordou-me e o gelado de limão já era um, com o pudin flan.
A recompensa estava no prato à minha espera - A explosão do palato. O contraste da temperatura e da textura.
@Cervejaria Portugália - flutuando no espelho de água.
quinta-feira, outubro 26, 2006
Toda essa ganga - um pequeno à parte
A propósito do comentário do António Lobo Antunes na apresentação do seu novo livro denominado "Não te vi em Babilónia" em que afirmou: "...Rita Ferro Rodrigues, Rodrigo Santos e toda essa ganga ..."
Gostava apenas de dizer o seguinte:
A "ganga" é uma força tal como qualquer outra.
São pessoas.
São poetas, cada um ao seu género.
Não lhe intitulo Sr Naftalina porque tal como não visto a "Ganga", calculo que também o Lobo Antunes se sinta incomodado quanto a qualquer tipo de estereotipo do seu trabalho.
Aliás, até sou da opinião que o António Lobo Antunes tem muito para ensinar.
Tal como todos nós.
A questão é que não podemos simplesmente pensar que só "naquele tempo é que era bom".
Temos que ser capazes de nos actualizar para o Presente.
Se não tivermos a capacidade de nos auto-reinventarmos constantemente - que é perfeitamente lícito - então pelo menos tenhamos a maturidade para respeitar o próximo.
Faz parte do que temos que aprender dentro de nós.
Tudo isto porque parece que o mau feitio está na moda.
É como se fosse uma falsa auto-confiança que as pessoas incutem nelas próprias.
Para se protegerem.
Em vez de combater a doença com antibióticos, basta simplesmente tirá-la do organismo.
Depois deixamos de ter o que esconder.
Gostava apenas de dizer o seguinte:
A "ganga" é uma força tal como qualquer outra.
São pessoas.
São poetas, cada um ao seu género.
Não lhe intitulo Sr Naftalina porque tal como não visto a "Ganga", calculo que também o Lobo Antunes se sinta incomodado quanto a qualquer tipo de estereotipo do seu trabalho.
Aliás, até sou da opinião que o António Lobo Antunes tem muito para ensinar.
Tal como todos nós.
A questão é que não podemos simplesmente pensar que só "naquele tempo é que era bom".
Temos que ser capazes de nos actualizar para o Presente.
Se não tivermos a capacidade de nos auto-reinventarmos constantemente - que é perfeitamente lícito - então pelo menos tenhamos a maturidade para respeitar o próximo.
Faz parte do que temos que aprender dentro de nós.
Tudo isto porque parece que o mau feitio está na moda.
É como se fosse uma falsa auto-confiança que as pessoas incutem nelas próprias.
Para se protegerem.
Em vez de combater a doença com antibióticos, basta simplesmente tirá-la do organismo.
Depois deixamos de ter o que esconder.
quarta-feira, outubro 25, 2006
A raiz da infelicidade
A raiz da infelicidade nasce no medo,
Alimenta-se do consumismo imediato,
Prospera na necessidade de aceitação.
O Homem como animal social necessita de atenção.
Atenção essa facilmente obtida enfatizando o que de mal lhe acontece.
Alimentamo-nos desta empatia fácil e fútil e deixamos morrer o poder de afirmar a nossa felicidade.
A Cobiça.
A que surge dessa mesma necessidade de aceitação,
A que nos faz querer ser iguais aos outros,
Ter o que os outros têm,
Só que sem olhar ao trabalho e à base constituída para essas conquistas.
O erro do lucro fácil.
Essa cobiça,
A que gera em nós o medo de dizermos que somos felizes.
E por isto temos a fórmula ao contrário:
Enfatizamos a desgraça. Menosprezamos a fortuna.
Isto faz sentido?
Afinal somos pobres ou ricos?
O formigueiro está na palma da mão.
A fortuna já chegou.
Para beber:
R. Kelly - The World's Greatest
Alimenta-se do consumismo imediato,
Prospera na necessidade de aceitação.
O Homem como animal social necessita de atenção.
Atenção essa facilmente obtida enfatizando o que de mal lhe acontece.
Alimentamo-nos desta empatia fácil e fútil e deixamos morrer o poder de afirmar a nossa felicidade.
A Cobiça.
A que surge dessa mesma necessidade de aceitação,
A que nos faz querer ser iguais aos outros,
Ter o que os outros têm,
Só que sem olhar ao trabalho e à base constituída para essas conquistas.
O erro do lucro fácil.
Essa cobiça,
A que gera em nós o medo de dizermos que somos felizes.
E por isto temos a fórmula ao contrário:
Enfatizamos a desgraça. Menosprezamos a fortuna.
Isto faz sentido?
Afinal somos pobres ou ricos?
O formigueiro está na palma da mão.
A fortuna já chegou.
Para beber:
R. Kelly - The World's Greatest
segunda-feira, outubro 23, 2006
O som do nosso silêncio
Aprender a ouvirmo-nos.
Parar para divagar
Não é chocar as pessoas com o nosso aparente autismo.
É permitirmo-nos usufruir o nosso espaço.
Simplesmente ouvir o que a nossa consciência tem para nos dizer.
Deixar de ouvir os outros para conhecer melhor o nosso interior.
Aquietar, meditar.
Conhecer para melhorar.
Tu és teu, não dos outros.
Assumir as tuas diferenças
Vivê-las intensamente.
Descobrir novos EUs dentro de ti.
E orgulhares-te disso.
Não tirar fotografias.
Parar para divagar
Não é chocar as pessoas com o nosso aparente autismo.
É permitirmo-nos usufruir o nosso espaço.
Simplesmente ouvir o que a nossa consciência tem para nos dizer.
Deixar de ouvir os outros para conhecer melhor o nosso interior.
Aquietar, meditar.
Conhecer para melhorar.
Tu és teu, não dos outros.
Assumir as tuas diferenças
Vivê-las intensamente.
Descobrir novos EUs dentro de ti.
E orgulhares-te disso.
Não tirar fotografias.
segunda-feira, outubro 16, 2006
Tu, no rosto dos outros
O amor de dentro é a paixão, é a sedução.
O amor de fora é o romântico, o platónico, o subtil.
Aprender a olhar para ti como se tudo fosse novo.
Surpreender-me.
Conhecer-te.
Viver contigo e descobrir que muito tenho a aprender, olhando-te de fora.
Eu aqui e tu do outro lado da festa.
Derreter-me com o teu sorriso.. Como se realmente o tempo parasse.
Em cada curva do teu rosto, um sorriso.
Em cada gesto uma prenda.
Contemplar-te.
Ver-te falar.
Ver-te interagir.
Desejar-te comigo. Ter saudades.
Desejar-te perto de mim agora que estás junto de outras pessoas.
E depois o teu olhar.
O reencontro.
Aprender a Partilhar a vida.
Vivê-la a dois e também com quem nos rodeia.
Ver no rosto dos outros, a beleza que vejo em ti.
O amor de fora é o romântico, o platónico, o subtil.
Aprender a olhar para ti como se tudo fosse novo.
Surpreender-me.
Conhecer-te.
Viver contigo e descobrir que muito tenho a aprender, olhando-te de fora.
Eu aqui e tu do outro lado da festa.
Derreter-me com o teu sorriso.. Como se realmente o tempo parasse.
Em cada curva do teu rosto, um sorriso.
Em cada gesto uma prenda.
Contemplar-te.
Ver-te falar.
Ver-te interagir.
Desejar-te comigo. Ter saudades.
Desejar-te perto de mim agora que estás junto de outras pessoas.
E depois o teu olhar.
O reencontro.
Aprender a Partilhar a vida.
Vivê-la a dois e também com quem nos rodeia.
Ver no rosto dos outros, a beleza que vejo em ti.
sexta-feira, outubro 06, 2006
Questionar
O Homem cria rotinas
As rotinas criam zonas de conforto
As zonas de conforto despoletam a actividade social.
O Homem é um animal social.
A rotina e a sociabilização estão intrínsecamente ligadas.
É uma relação endémica.
Mas a rotina amputa e por ironia, a sociabilização acrescenta.
A rotina decepa o espírito criativo.
O espírito que quebra barreiras,
que questiona, que confronta,
que coloca em causa.
A sociabilização estimula,
abre horizontes
Relativiza.
Revitaliza.
A inovação é o próximo passo.
A inovação pode ser compreender o intangível.
A inovação deve ser a evolução.
E se de repente mudássemos o tabuleiro da vida e passássemos a jogar com outras regras?
Se de repente não considerássemos esta Lei que criámos sobre bipolaridade:
Matéria e Anti-matéria
Yin e Yang
Homem e Mulher
Dentro e fora
Cima e baixo
Contra ou a favor
Será que conseguiríamos vislumbrar fora do cubo?
Fora do tabuleiro?
Será que conseguiríamos lançar os dados?
Colocar em causa é aprender.
Todos estes confrontos são na realidade o mesmo.
Perder é sempre Ganhar.
As rotinas criam zonas de conforto
As zonas de conforto despoletam a actividade social.
O Homem é um animal social.
A rotina e a sociabilização estão intrínsecamente ligadas.
É uma relação endémica.
Mas a rotina amputa e por ironia, a sociabilização acrescenta.
A rotina decepa o espírito criativo.
O espírito que quebra barreiras,
que questiona, que confronta,
que coloca em causa.
A sociabilização estimula,
abre horizontes
Relativiza.
Revitaliza.
A inovação é o próximo passo.
A inovação pode ser compreender o intangível.
A inovação deve ser a evolução.
E se de repente mudássemos o tabuleiro da vida e passássemos a jogar com outras regras?
Se de repente não considerássemos esta Lei que criámos sobre bipolaridade:
Matéria e Anti-matéria
Yin e Yang
Homem e Mulher
Dentro e fora
Cima e baixo
Contra ou a favor
Será que conseguiríamos vislumbrar fora do cubo?
Fora do tabuleiro?
Será que conseguiríamos lançar os dados?
Colocar em causa é aprender.
Todos estes confrontos são na realidade o mesmo.
Perder é sempre Ganhar.
quarta-feira, outubro 04, 2006
O preço da amizade
Qual é o preço da amizade? Depende de pessoa para pessoa.
O preço da amizade é proporcional ao valor que damos à vida.
O que é um bom amigo?
Será o que nada exige de nós? Concerteza que não.
A exigência na amizade é a sustentação da mesma.
É o que faz amadurecer ambas as partes.
Não estou a falar de intransigência quanto a falhas.
Estou a falar de ser puramente implacável quando se colocam em causa pedras basilares como é a confiança.
É como uma árvore.
Há um tronco principal que nos alimenta.
Nesse tronco até podemos levar um corte. Só que faz ferida.
E se nos deixamos alimentar com feridas, nunca chegaremos onde poderíamos chegar.
É algo que simplesmente nunca pode ser colocado em causa.
Tudo o resto é aceitável.
Irmãos de sangue.
Podemos não ver um Irmao durante dez anos mas sabemos que ele está lá.
Sempre do nosso lado.
Podemos cruzarmo-nos todos os dias com um desconhecido e haver sempre uma troca de olhares do conforto. Isto é amizade.
Todos podem ser nossos amigos.
Até deixarem de o ser.
Depois...talvez parceiros.
Há algumas zonas (ainda bem que poucas) onde um prego depois de espetado deixa sempre o buraco, mesmo depois de removido.
E isto porque não há super-homens nem super-mulheres.
Há boas equipas.
Todos fomos putos, tanto o Mandela como o Bush.
Todos brincámos ao "guelas".
E todos tivemos as nossas primeiras desilusões.
Com os outros e com nós próprios.
Sim, sou exigente.
Sim, porque dou valor à vida.
Sim, porque quero evoluir.
Sim, porque gosto de mim.
O preço da amizade é proporcional ao valor que damos à vida.
O que é um bom amigo?
Será o que nada exige de nós? Concerteza que não.
A exigência na amizade é a sustentação da mesma.
É o que faz amadurecer ambas as partes.
Não estou a falar de intransigência quanto a falhas.
Estou a falar de ser puramente implacável quando se colocam em causa pedras basilares como é a confiança.
É como uma árvore.
Há um tronco principal que nos alimenta.
Nesse tronco até podemos levar um corte. Só que faz ferida.
E se nos deixamos alimentar com feridas, nunca chegaremos onde poderíamos chegar.
É algo que simplesmente nunca pode ser colocado em causa.
Tudo o resto é aceitável.
Irmãos de sangue.
Podemos não ver um Irmao durante dez anos mas sabemos que ele está lá.
Sempre do nosso lado.
Podemos cruzarmo-nos todos os dias com um desconhecido e haver sempre uma troca de olhares do conforto. Isto é amizade.
Todos podem ser nossos amigos.
Até deixarem de o ser.
Depois...talvez parceiros.
Há algumas zonas (ainda bem que poucas) onde um prego depois de espetado deixa sempre o buraco, mesmo depois de removido.
E isto porque não há super-homens nem super-mulheres.
Há boas equipas.
Todos fomos putos, tanto o Mandela como o Bush.
Todos brincámos ao "guelas".
E todos tivemos as nossas primeiras desilusões.
Com os outros e com nós próprios.
Sim, sou exigente.
Sim, porque dou valor à vida.
Sim, porque quero evoluir.
Sim, porque gosto de mim.
segunda-feira, outubro 02, 2006
União da Força ou Força da União?
Compromisso Portugal - União da Força ou Força da União?
Cavaco e Sócrates - União da Força ou Força da União?
Família Espírito Santo - União da Força ou Força da União?
A União da Força nasce na insegurança, nos bipolares.
A Força da União surge nos carismáticos, nos determinados.
A União da Força está na segregação.
A Força da União está na tribo.
A União da Força está inata. Dos infantários ao Parlamento.
A Força da União está nos búfalos-africanos do delta do Okavango.
A Força da União alimenta. Potencia.
A Força da União lapida o diamante.
Descobre-se que não só "mais vale enfrentar o inimigo que se conhece"* como também se compreende que afinal não existem inimigos.
Eles apenas existem dentro de nós.
* National Geographic - Setembro/2006
Cavaco e Sócrates - União da Força ou Força da União?
Família Espírito Santo - União da Força ou Força da União?
A União da Força nasce na insegurança, nos bipolares.
A Força da União surge nos carismáticos, nos determinados.
A União da Força está na segregação.
A Força da União está na tribo.
A União da Força está inata. Dos infantários ao Parlamento.
A Força da União está nos búfalos-africanos do delta do Okavango.
A Força da União alimenta. Potencia.
A Força da União lapida o diamante.
Descobre-se que não só "mais vale enfrentar o inimigo que se conhece"* como também se compreende que afinal não existem inimigos.
Eles apenas existem dentro de nós.
* National Geographic - Setembro/2006
quarta-feira, setembro 27, 2006
Capacidade para evoluir
Isto é um desafio que não tem palavras para ser descrito.
Capacidade para aceitar os outros...
Bom,
Ser capaz de aceitar cada um pelo que é,
pela descoberta e pelo trabalho que está a desenvolver
pela sua evolução pessoal
é um desafio enorme.
Ser capaz de ter o coração aberto para aceitar os defeitos e as virtudes.
Ser capaz disto é simplesmente ser capaz de ser feliz.
Julgo que esta tarefa cabe a todos nós.
E nunca está terminada.
Há alturas em que acordamos de manhã como se tudo fosse belo,
E quando damos por isso, já não estamos a suportar determinada pessoa.
Ou porque diz coisas sem nexo,
ou porque não nos revemos em qualquer das facetas dessa pessoa,
ou porque simplesmente nos parecem imperdoáveis determinadas afirmações.
Esta sequência de sentimentos resulta da nossa inércia em evoluir.
Resulta do nosso egoísmo.
Temos muito a fazer.
Capacidade para aceitar os outros...
Bom,
Ser capaz de aceitar cada um pelo que é,
pela descoberta e pelo trabalho que está a desenvolver
pela sua evolução pessoal
é um desafio enorme.
Ser capaz de ter o coração aberto para aceitar os defeitos e as virtudes.
Ser capaz disto é simplesmente ser capaz de ser feliz.
Julgo que esta tarefa cabe a todos nós.
E nunca está terminada.
Há alturas em que acordamos de manhã como se tudo fosse belo,
E quando damos por isso, já não estamos a suportar determinada pessoa.
Ou porque diz coisas sem nexo,
ou porque não nos revemos em qualquer das facetas dessa pessoa,
ou porque simplesmente nos parecem imperdoáveis determinadas afirmações.
Esta sequência de sentimentos resulta da nossa inércia em evoluir.
Resulta do nosso egoísmo.
Temos muito a fazer.
segunda-feira, setembro 25, 2006
O Bitaite
Não existe no dicionário, mas é muito real.
O Bitaite é um vírus
O Bitaite propaga-se, contagia
O Bitaite é esculpido com a insegurança do Homem.
É como uma cusquice.
Assenta em pequenos pontos de contacto com a realidade e com eles assume-se como verdade absoluta.
Começa por ser inocente, jocoso e brincalhão.
Amadurece, torna-se provável, questionável.
Quando damos por ele, já é mordaz, implacável e irrefutável.
O poder do bitaite está em ser autista.
É indiscutível, não deixa espaço à discussão.
Não tem sustentação logo não pode ser debatido.
Mas ele existe e é poderoso.
Com ele se constroiem torres de verdades.
Com ele se brilha sem olhar a consequências.
Como seria fácil se tudo fosse a preto e branco.
Sim ou não.
Bolacha ou gelado de limão.
Vivemos num degradê de cinzentos.
As decisões difíceis residem algures entre um cinzento claro e um branco escurecido.
E depois surge o bitaite.
Aquele que traz côr ao debate de ideias.
O duche de água fresca.
A salvação para o espírito preguiçoso.
De repente o banal é interessante.
De repente tudo é fácil.
Desvirtualizam-se ideais, questionam-se carácteres, ponderam-se verdades absolutas.
E tudo de uma forma totalmente impune.
O Bitaite é curiosamente o alicerce base de muitas decisões tomadas.
Mas depois são as fotografias a preto e branco que mais falam connosco.
Aí vemos expressões, sofrimentos, conquistas,
Alegrias e sonhos.
O fogo de artifício é exuberante, mas queima.
O Bitaite é um vírus
O Bitaite propaga-se, contagia
O Bitaite é esculpido com a insegurança do Homem.
É como uma cusquice.
Assenta em pequenos pontos de contacto com a realidade e com eles assume-se como verdade absoluta.
Começa por ser inocente, jocoso e brincalhão.
Amadurece, torna-se provável, questionável.
Quando damos por ele, já é mordaz, implacável e irrefutável.
O poder do bitaite está em ser autista.
É indiscutível, não deixa espaço à discussão.
Não tem sustentação logo não pode ser debatido.
Mas ele existe e é poderoso.
Com ele se constroiem torres de verdades.
Com ele se brilha sem olhar a consequências.
Como seria fácil se tudo fosse a preto e branco.
Sim ou não.
Bolacha ou gelado de limão.
Vivemos num degradê de cinzentos.
As decisões difíceis residem algures entre um cinzento claro e um branco escurecido.
E depois surge o bitaite.
Aquele que traz côr ao debate de ideias.
O duche de água fresca.
A salvação para o espírito preguiçoso.
De repente o banal é interessante.
De repente tudo é fácil.
Desvirtualizam-se ideais, questionam-se carácteres, ponderam-se verdades absolutas.
E tudo de uma forma totalmente impune.
O Bitaite é curiosamente o alicerce base de muitas decisões tomadas.
Mas depois são as fotografias a preto e branco que mais falam connosco.
Aí vemos expressões, sofrimentos, conquistas,
Alegrias e sonhos.
O fogo de artifício é exuberante, mas queima.
sexta-feira, setembro 22, 2006
Explosão do cristal
Vivemos debaixo de fogo,
Debaixo de pressões, de preconceitos.
Dentro de jaulas criadas pelo nosso pensamento,
Reféns das nossas ansiedades.
Abafados pelas nossas máscaras,
Pelas preocupações que assumimos nos nossos ombros .
São de tal forma irracionais as fachadas criadas,
que perdemos a noção de nós próprios.
Acabamos por esquecer aquilo que somos.
Ainda assim, por vezes surge uma luz.
Basta uma palavra, um olhar, uma dedicatória.
Um cuidar.
É a porta inesperada que surje no nosso caminho.
E é nesse momento que se desperta o cristal adormecido.
O cristal que explode em emoção e mostra ao Mundo o que é.
É bom saber que este cristal existe em cada um de nós
Ele está apenas adormecido.
Só temos que o acordar.
Debaixo de pressões, de preconceitos.
Dentro de jaulas criadas pelo nosso pensamento,
Reféns das nossas ansiedades.
Abafados pelas nossas máscaras,
Pelas preocupações que assumimos nos nossos ombros .
São de tal forma irracionais as fachadas criadas,
que perdemos a noção de nós próprios.
Acabamos por esquecer aquilo que somos.
Ainda assim, por vezes surge uma luz.
Basta uma palavra, um olhar, uma dedicatória.
Um cuidar.
É a porta inesperada que surje no nosso caminho.
E é nesse momento que se desperta o cristal adormecido.
O cristal que explode em emoção e mostra ao Mundo o que é.
É bom saber que este cristal existe em cada um de nós
Ele está apenas adormecido.
Só temos que o acordar.
segunda-feira, setembro 18, 2006
A lição
Ter uma grande lição por vezes não é o suficiente
Há que querer aprender
Há que querer acreditar
Por mais que seja óbvia a lição que nos é dada
Por mais claros e objectivos que sejam os seus resultados
Temos sempre que inventar
Temos sempre que tentar encontrar explicações que tentem desmistificar o que afinal não é denso.
É sempre mais fácil acomodarmo-nos no nosso cantinho
Confortável, sem inquietações
Em vez de querer acreditar que há algo mais
É sempre mais fácil acreditar na explicação rebuscada, torcida e improvável
do que na simples explicação óbvia de uma simples dádiva.
Apenas porque é diferente.
Apenas porque é desconhecido
E esta inércia, esta incapacidade de querermos ver mais além
É esta cegueira que nos quebra o espírito
É simplesmente do mais terrível que há.
É aquilo que nos resume a ratos,
Aquilo que nos consome, que nos dói.
E é tudo tão simples quando se quer ver.
Basta abrir os olhos.
...dedicado ao Sky - meu bom e obstinado Serra, cheio de raça.
Há que querer aprender
Há que querer acreditar
Por mais que seja óbvia a lição que nos é dada
Por mais claros e objectivos que sejam os seus resultados
Temos sempre que inventar
Temos sempre que tentar encontrar explicações que tentem desmistificar o que afinal não é denso.
É sempre mais fácil acomodarmo-nos no nosso cantinho
Confortável, sem inquietações
Em vez de querer acreditar que há algo mais
É sempre mais fácil acreditar na explicação rebuscada, torcida e improvável
do que na simples explicação óbvia de uma simples dádiva.
Apenas porque é diferente.
Apenas porque é desconhecido
E esta inércia, esta incapacidade de querermos ver mais além
É esta cegueira que nos quebra o espírito
É simplesmente do mais terrível que há.
É aquilo que nos resume a ratos,
Aquilo que nos consome, que nos dói.
E é tudo tão simples quando se quer ver.
Basta abrir os olhos.
...dedicado ao Sky - meu bom e obstinado Serra, cheio de raça.
quinta-feira, setembro 14, 2006
6º Sentido ou 1º Sentido
Ora aqui está algo interessante
Uns dizem que pertence às mulheres.
Dizem que é porque as ligações entre os dois hemisférios do cérebro são mais intensas - o denominado corpo caloso.
Humm - questionável.
Não ponho em causa a explicação científica mas a questão resume-se simplesmente ao sexo do indivíduo?
Então e o desenvolvimento do nosso cérebro a cada dia que passa?
Está mais que comprovado que os taxistas têm determinadas zonas do cérebro mais desenvolvidas que a média porque simplesmente se especializaram em localização geográfica.
Da mesma maneira que outras pessoas desenvolvem outras.
Mas especificamente sobre a questão do 6º sentido, parece que existem algumas pessoas que têm o "dom".
Têm premonições, instintos.
Adivinhar... ou talvez não
E se o 6º sentido é apenas o juntar das peças de uma forma subtil?
E se o 6º sentido é apenas observar a informação que nos chega mas para a qual à primeira vista não estamos atentos o suficiente para a interpretar ou verbalizar?
É como um jogo de xadrez.
São tantas as hipóteses possíveis que de uma forma racional precisavas que o Mundo parasse para poderes testar todos os caminhos possíveis e seleccionar aqueles que têm mais probabilidade de acontecer.
A verdade é que o jogador de xadrez tem tempo para pensar - algum tempo - o que o relógio lhe dá.
Agora na vida real não tens tempo.
É tudo em tempo real. Tu não podes simplesmente tirar uma fotografia e dizer "STOP" - agora vou pensar um bocadinho.
O que acontece é que da mesma forma que o Karpov corria algum risco na jogada seguinte porque o tempo de pausa tinha terminado, também o alpinista sobe e consegue descer do K2 vivo mediante "algo", mediante algum "risco controlado" que simplesmente não é fácil de explicar.
Sorte!
Trata-se de estatística em tempo real.
É um desafio dantesco para o nosso córtex préfrontal.
Não é por acaso que o cérebro requer 25% do que o coração bombeia.
Agora a juntar a este mistério existe outro ainda mais interessante:
Como se explica que por vezes sentimos que algo não corre bem e queremos mudar e como que por magia, aparece do nada a solução, o caminho?
Mais uma vez Sorte? Ou talvez não?
E se por uma casualidade galáctica tu te apercebeste da solução e apenas concretizaste o problema antes da solução ocorrer?
Seria como se o teu cérebro já tivesse visto a garrafa de água depois da esquina e provoca-te a sede antes de lá chegar. E depois o que acontece?
"eh pá, grande sorte - Eu cheio de sede e encontro aqui uma garrafa à espera"
A isto chamar-se-ia Sorte.
Sorte que em doses sistemáticas se converte numa auto-alimentação de felicidade.
Repara bem no que estou a dizer.
Só tinhas falta daquilo que já ia acontecer, só que sem saberes!
Pois chego à mesma conclusão que já muitos chegaram.
Que é preciso parar com esta algazarra mental e começar a observar e escutar com atenção o que somos na realidade.
A formula da felicidade reside apenas em nós próprios.
Tal como no conto em que Deus queria esconder a felicidade do Homem e lembrou-se de a esconder dentro do Homem - o último sítio onde ele iria procurar....
Uns dizem que pertence às mulheres.
Dizem que é porque as ligações entre os dois hemisférios do cérebro são mais intensas - o denominado corpo caloso.
Humm - questionável.
Não ponho em causa a explicação científica mas a questão resume-se simplesmente ao sexo do indivíduo?
Então e o desenvolvimento do nosso cérebro a cada dia que passa?
Está mais que comprovado que os taxistas têm determinadas zonas do cérebro mais desenvolvidas que a média porque simplesmente se especializaram em localização geográfica.
Da mesma maneira que outras pessoas desenvolvem outras.
Mas especificamente sobre a questão do 6º sentido, parece que existem algumas pessoas que têm o "dom".
Têm premonições, instintos.
Adivinhar... ou talvez não
E se o 6º sentido é apenas o juntar das peças de uma forma subtil?
E se o 6º sentido é apenas observar a informação que nos chega mas para a qual à primeira vista não estamos atentos o suficiente para a interpretar ou verbalizar?
É como um jogo de xadrez.
São tantas as hipóteses possíveis que de uma forma racional precisavas que o Mundo parasse para poderes testar todos os caminhos possíveis e seleccionar aqueles que têm mais probabilidade de acontecer.
A verdade é que o jogador de xadrez tem tempo para pensar - algum tempo - o que o relógio lhe dá.
Agora na vida real não tens tempo.
É tudo em tempo real. Tu não podes simplesmente tirar uma fotografia e dizer "STOP" - agora vou pensar um bocadinho.
O que acontece é que da mesma forma que o Karpov corria algum risco na jogada seguinte porque o tempo de pausa tinha terminado, também o alpinista sobe e consegue descer do K2 vivo mediante "algo", mediante algum "risco controlado" que simplesmente não é fácil de explicar.
Sorte!
Trata-se de estatística em tempo real.
É um desafio dantesco para o nosso córtex préfrontal.
Não é por acaso que o cérebro requer 25% do que o coração bombeia.
Agora a juntar a este mistério existe outro ainda mais interessante:
Como se explica que por vezes sentimos que algo não corre bem e queremos mudar e como que por magia, aparece do nada a solução, o caminho?
Mais uma vez Sorte? Ou talvez não?
E se por uma casualidade galáctica tu te apercebeste da solução e apenas concretizaste o problema antes da solução ocorrer?
Seria como se o teu cérebro já tivesse visto a garrafa de água depois da esquina e provoca-te a sede antes de lá chegar. E depois o que acontece?
"eh pá, grande sorte - Eu cheio de sede e encontro aqui uma garrafa à espera"
A isto chamar-se-ia Sorte.
Sorte que em doses sistemáticas se converte numa auto-alimentação de felicidade.
Repara bem no que estou a dizer.
Só tinhas falta daquilo que já ia acontecer, só que sem saberes!
Pois chego à mesma conclusão que já muitos chegaram.
Que é preciso parar com esta algazarra mental e começar a observar e escutar com atenção o que somos na realidade.
A formula da felicidade reside apenas em nós próprios.
Tal como no conto em que Deus queria esconder a felicidade do Homem e lembrou-se de a esconder dentro do Homem - o último sítio onde ele iria procurar....
terça-feira, setembro 12, 2006
Como te atreves?
Como te atreves?
Viver uma vida sem sentido
Estar aqui sem objectivo?
Sabes que o minuto que passou já não pode ser usado para mudar.
O minuto que passou serve para recordar, não para agir.
Como te atreves a não saberes o que queres da vida?
Estás aqui em Portugal, não no Zimbabwe
Vives com roupa no corpo
Tens o que comer,
então como te atreves?
Tens a oportunidade de ouro
De fazeres mais por ti.
Definir o que pretendes.
Se calhar podes querer só estar.
Mas se é isso que queres, então luta por isso.
De outra forma,
Como te atreves?
Viver uma vida sem sentido
Estar aqui sem objectivo?
Sabes que o minuto que passou já não pode ser usado para mudar.
O minuto que passou serve para recordar, não para agir.
Como te atreves a não saberes o que queres da vida?
Estás aqui em Portugal, não no Zimbabwe
Vives com roupa no corpo
Tens o que comer,
então como te atreves?
Tens a oportunidade de ouro
De fazeres mais por ti.
Definir o que pretendes.
Se calhar podes querer só estar.
Mas se é isso que queres, então luta por isso.
De outra forma,
Como te atreves?
Nonsense Congnition
Saltitar entre o racional e o sonho.
Vaguear com a mente por pensamentos e/ou visualizações permitindo observar uma linha de acontecimentos construídos pelo teu cérebro, sem censuras nem dogmas e aparentemente sem sentido.
Depois há que verbalizar, deduzir, interpretar ou comunicar - para isso serve o racional.
Não estou a falar de interpretação de sonhos.
Estou a falar no "sonhar consciente".
"Nonsense Cognition".
O acto cognitivo de racionalizar sobre acontecimentos que supostamente não têm sentido e que acontecem no teu cérebro apenas se te libertares de conceitos pré-definidos, censuras e deduções lógicas.
Repara no absurdo:
Imagina por exemplo que os teus olhos existiam na ponta dos dedos e não na cara.
Tudo o que vias era o resto de teu corpo. Tudo o resto, incluindo a cabeça.
Neste cenário, ao que estaria algures por detrás dos teus olhos é que chamarias a tua entidade, o teu ser.
Olhavas para a cabeça e vias mais uma parte do corpo tal como a perna ou o braço.
O teu ser estava em algo algo por detrás da ponta dos dedos.
Racionalizando este pensamento aparentemente desconexo, podemos deduzir que estejam os olhos onde estiverem, a entidade existe no que não vemos.
Mesmo que sejamos mais espertos que os macacos e interpretemos o espelho, há sempre algo que não se vê que é a nossa consciência.
E só apercebendo-nos de nós próprios como entidade é que podemos compreender os outros - Caso contrário, os outros eram apenas pedaços de uma realidade que os nossos olhos viam, sem consciências próprias.
E é esta Nonsense Cognition que permite encontrar verdades onde elas não existem.
Um pouco à semelhança do impressionista na pintura mas aplicado ao pensamento.
Deixas-te divagar e quando menos esperas, encontras o fio condutor!
Vaguear com a mente por pensamentos e/ou visualizações permitindo observar uma linha de acontecimentos construídos pelo teu cérebro, sem censuras nem dogmas e aparentemente sem sentido.
Depois há que verbalizar, deduzir, interpretar ou comunicar - para isso serve o racional.
Não estou a falar de interpretação de sonhos.
Estou a falar no "sonhar consciente".
"Nonsense Cognition".
O acto cognitivo de racionalizar sobre acontecimentos que supostamente não têm sentido e que acontecem no teu cérebro apenas se te libertares de conceitos pré-definidos, censuras e deduções lógicas.
Repara no absurdo:
Imagina por exemplo que os teus olhos existiam na ponta dos dedos e não na cara.
Tudo o que vias era o resto de teu corpo. Tudo o resto, incluindo a cabeça.
Neste cenário, ao que estaria algures por detrás dos teus olhos é que chamarias a tua entidade, o teu ser.
Olhavas para a cabeça e vias mais uma parte do corpo tal como a perna ou o braço.
O teu ser estava em algo algo por detrás da ponta dos dedos.
Racionalizando este pensamento aparentemente desconexo, podemos deduzir que estejam os olhos onde estiverem, a entidade existe no que não vemos.
Mesmo que sejamos mais espertos que os macacos e interpretemos o espelho, há sempre algo que não se vê que é a nossa consciência.
E só apercebendo-nos de nós próprios como entidade é que podemos compreender os outros - Caso contrário, os outros eram apenas pedaços de uma realidade que os nossos olhos viam, sem consciências próprias.
E é esta Nonsense Cognition que permite encontrar verdades onde elas não existem.
Um pouco à semelhança do impressionista na pintura mas aplicado ao pensamento.
Deixas-te divagar e quando menos esperas, encontras o fio condutor!
sexta-feira, setembro 08, 2006
Teoria da Gestão do Tempo Indeterminado
A Teoria de Gestão do Tempo Indeterminado (GTI) resulta da constatação de factos óbvios, mas esquecidos.
Caso prático:
Imagina uma tarefa que demora 12 dias para um homem a realizar, considerando 8 horas de trabalho por dia.
Se quisermos encurtar drasticamente esta tarefa para 6 dias, não o conseguimos fazer sem gerar algum nível de desconforto.
O facto de uma pessoa afirmar que realiza uma determinada tarefa em 12 dias, resulta da extrapolação que faz sobre a soma de todos os pedaços de "tempo indeterminados" da sua vida.
Esta soma é a percentagem indeterminada de alocação de energia dessa pessoa, durante esses 12 dias.
São todos os momentos em que as partes conscientes e inconscientes do seu cérebro estão dedicadas ao desenvolvimento dessa tarefa.
Nos outros momentos está o resto da vida.
Se de uma forma directa e irreflectida passarmos de 12 para 6 dias/homem, essa tarefa vai simplesmente roubar tempo a todas as outras, criando um inevitável desiquilíbrio que nunca será compensado.
O tempo quando passa, já passou.
O que se poderia ter feito, já não o fazemos - já pertence ao passado.
E o problema reside no facto do tempo precioso ser sempre retirado às tarefas da vida que supostamente são as mais importantes.
A teoria GTI determina que podemos perfeitamente passar de 12 dias para 6 dias se o tempo que alocarmos a essa tarefa, for retirado única e exclusivamente às tarefas que estão no fim da lista de prioridades de cada pessoa.
Extrapolando agora esta teoria para os vários planos da vida, concluímos que podemos ter recursos cada vez mais felizes e que ao mesmo tempo produzem cada vez mais.
São as pessoas que deixam de se preocupar com os pneus do carro, com a gasolina, com as contas bancárias, com a limpeza da casa.
São as pessoas que deixam de se preocupar com o que os outros pensam, com o que receiam ou com o que não existe.
Deixamo-nos de preocupar com a infelicidade e somos mais felizes,
Deixamo-nos de nos preocupar com o dinheiro e somos mais ricos.
Estamos em equilíbrio, produzimos mais, estamos mais focados e cada vez mais felizes.
A evolução de uma vida ou de uma carreira profissional surge na capacidade de elaborar essa lista de objectivos, reduzí-la ao essencial e aos temas que subsistem, dedicar-lhes toda a atenção, com a devida prioridade.
Crescemos, somos felizes, somos competitivos.
O passo seguinte está em conseguir não se abstrair totalmente de tudo o que gravita à nossa volta e beber de tudo um pouco, utilizando a inesperada imensidão de tempo que afinal nos sobra.
Caso prático:
Imagina uma tarefa que demora 12 dias para um homem a realizar, considerando 8 horas de trabalho por dia.
Se quisermos encurtar drasticamente esta tarefa para 6 dias, não o conseguimos fazer sem gerar algum nível de desconforto.
O facto de uma pessoa afirmar que realiza uma determinada tarefa em 12 dias, resulta da extrapolação que faz sobre a soma de todos os pedaços de "tempo indeterminados" da sua vida.
Esta soma é a percentagem indeterminada de alocação de energia dessa pessoa, durante esses 12 dias.
São todos os momentos em que as partes conscientes e inconscientes do seu cérebro estão dedicadas ao desenvolvimento dessa tarefa.
Nos outros momentos está o resto da vida.
Se de uma forma directa e irreflectida passarmos de 12 para 6 dias/homem, essa tarefa vai simplesmente roubar tempo a todas as outras, criando um inevitável desiquilíbrio que nunca será compensado.
O tempo quando passa, já passou.
O que se poderia ter feito, já não o fazemos - já pertence ao passado.
E o problema reside no facto do tempo precioso ser sempre retirado às tarefas da vida que supostamente são as mais importantes.
A teoria GTI determina que podemos perfeitamente passar de 12 dias para 6 dias se o tempo que alocarmos a essa tarefa, for retirado única e exclusivamente às tarefas que estão no fim da lista de prioridades de cada pessoa.
Extrapolando agora esta teoria para os vários planos da vida, concluímos que podemos ter recursos cada vez mais felizes e que ao mesmo tempo produzem cada vez mais.
São as pessoas que deixam de se preocupar com os pneus do carro, com a gasolina, com as contas bancárias, com a limpeza da casa.
São as pessoas que deixam de se preocupar com o que os outros pensam, com o que receiam ou com o que não existe.
Deixamo-nos de preocupar com a infelicidade e somos mais felizes,
Deixamo-nos de nos preocupar com o dinheiro e somos mais ricos.
Estamos em equilíbrio, produzimos mais, estamos mais focados e cada vez mais felizes.
A evolução de uma vida ou de uma carreira profissional surge na capacidade de elaborar essa lista de objectivos, reduzí-la ao essencial e aos temas que subsistem, dedicar-lhes toda a atenção, com a devida prioridade.
Crescemos, somos felizes, somos competitivos.
O passo seguinte está em conseguir não se abstrair totalmente de tudo o que gravita à nossa volta e beber de tudo um pouco, utilizando a inesperada imensidão de tempo que afinal nos sobra.
quarta-feira, setembro 06, 2006
O testemunho de Agassi e Armstrong
Não posso deixar de falar sobre estes dois Senhores.
Fantástica a forma como encaram o desporto.
Como pessoas nada conheço,
Mas como desportistas, têem todo o meu respeito.
Julgo que o fascínio advém daquilo que não entendo na Paixão.
O fascínio pela força, pela vontade, pela coerência.
O fascínio pelo ideal de uma pessoa que na realidade não existe.
Para mim estes homens demonstram paixão.
Quanto ao Armstrong, julgo que teve a sorte de lhe terem dada uma luz.
Uma 2ª oportunidade para mostrar o que vale. E ele escolheu a bicicleta.
Terá sido a forma que encontrou para melhor se testar quanto aos seus limites.
Quanto ao Agassi, acho que ainda não tenho palavras.
Começam a ser tanto os professores que já nem sei o que dizer.
A propósito, considero romântica a figura de um mentor,
De alguém mais velho e experiente que a determinada altura da sua vida decide passar testemunho,
confiar a outro mais novo os ensinamentos de uma vida.
Alguém que acompanha, aconselha, abre portas, estimula e deposita confiança.
Dar o impulso que por vezes falta para singrar, para marcar diferença.
Porque trata-se simplesmente disso, de oportunidade.
A sorte é para quem gosta de gastar dinheiro no Casino.
Isto para dizer que estes dois senhores são a materialização de parte de um Mentor Imaginário que representa o que há de bom na Humanidade.
Aprender, reaprender e voltar a aprender.
Depois, quando chegar o momento, passar o testemunho ao seguinte.
Like father and son
Fantástica a forma como encaram o desporto.
Como pessoas nada conheço,
Mas como desportistas, têem todo o meu respeito.
Julgo que o fascínio advém daquilo que não entendo na Paixão.
O fascínio pela força, pela vontade, pela coerência.
O fascínio pelo ideal de uma pessoa que na realidade não existe.
Para mim estes homens demonstram paixão.
Quanto ao Armstrong, julgo que teve a sorte de lhe terem dada uma luz.
Uma 2ª oportunidade para mostrar o que vale. E ele escolheu a bicicleta.
Terá sido a forma que encontrou para melhor se testar quanto aos seus limites.
Quanto ao Agassi, acho que ainda não tenho palavras.
Começam a ser tanto os professores que já nem sei o que dizer.
A propósito, considero romântica a figura de um mentor,
De alguém mais velho e experiente que a determinada altura da sua vida decide passar testemunho,
confiar a outro mais novo os ensinamentos de uma vida.
Alguém que acompanha, aconselha, abre portas, estimula e deposita confiança.
Dar o impulso que por vezes falta para singrar, para marcar diferença.
Porque trata-se simplesmente disso, de oportunidade.
A sorte é para quem gosta de gastar dinheiro no Casino.
Isto para dizer que estes dois senhores são a materialização de parte de um Mentor Imaginário que representa o que há de bom na Humanidade.
Aprender, reaprender e voltar a aprender.
Depois, quando chegar o momento, passar o testemunho ao seguinte.
Like father and son
Fome
Ter fome de correr,
de acelerar.
De estar contente com o que se é
e ter fome para querer mais.
Gostar de si e querer ser melhor.
E voltar a gostar.
Não estou a falar de Narcisismos.
Estou a falar de ser exigente - Clareza quanto ao que se quer para a nossa vida.
Ter fome de mais Amigos
De mais Homens e Mulheres em quem confiar.
Agradecer aos Homens e Mulheres que se cruzam nas nossas vidas.
Ser exigente e ser humilde.
Filtrar para recompensar.
Depois de verificar que a lista de Amigos nem é tão extensa assim só falta aprender que a única coisa que falta para aumentar essa lista é simplesmente estar mais atento a quem nos rodeia.
É certo que é difícil equilibrar o Filtro.
Tem a ver connosco - de como estamos em cada momento.
Se nos sentimos Todo-Poderosos então podemos experimentar retirar o filtro.
Se não, equilibra-o. Mas deixa passar sempre alguma coisa.
Tens que respirar.
Tens que te deixar abraçar.
"Ganas" de arrancar.
"Ganas" de ultrapassar.
Beber recompensas.
E quando elas começam a cair, parecem não terminar, umas atrás das outras .
É uma viagem inebriante.
Jogar ao jogo de ver até onde podes crescer.
Ver os obstáculos e simplesmente ultrapassá-los,
calmamente,
uns atrás dos outros,
sem resistências,
numa cadência certa.
E sorrir para eles.
É bom ter fome - Significa que estômago funciona.
de acelerar.
De estar contente com o que se é
e ter fome para querer mais.
Gostar de si e querer ser melhor.
E voltar a gostar.
Não estou a falar de Narcisismos.
Estou a falar de ser exigente - Clareza quanto ao que se quer para a nossa vida.
Ter fome de mais Amigos
De mais Homens e Mulheres em quem confiar.
Agradecer aos Homens e Mulheres que se cruzam nas nossas vidas.
Ser exigente e ser humilde.
Filtrar para recompensar.
Depois de verificar que a lista de Amigos nem é tão extensa assim só falta aprender que a única coisa que falta para aumentar essa lista é simplesmente estar mais atento a quem nos rodeia.
É certo que é difícil equilibrar o Filtro.
Tem a ver connosco - de como estamos em cada momento.
Se nos sentimos Todo-Poderosos então podemos experimentar retirar o filtro.
Se não, equilibra-o. Mas deixa passar sempre alguma coisa.
Tens que respirar.
Tens que te deixar abraçar.
"Ganas" de arrancar.
"Ganas" de ultrapassar.
Beber recompensas.
E quando elas começam a cair, parecem não terminar, umas atrás das outras .
É uma viagem inebriante.
Jogar ao jogo de ver até onde podes crescer.
Ver os obstáculos e simplesmente ultrapassá-los,
calmamente,
uns atrás dos outros,
sem resistências,
numa cadência certa.
E sorrir para eles.
É bom ter fome - Significa que estômago funciona.
terça-feira, setembro 05, 2006
Sensações
Ainda bem que só damos importância à vista e à audição
Ainda bem que o olfacto, tacto e paladar são completamente arredados para 2º plano.
E ainda bem porque quando nos predispomos para descobrir estas diferentes fontes de informação sobre o mundo exterior descobrimos coisas fantásticas.
A citação "Está vento"
é muito diferente de
"Sinto uma leve brisa com cheiro a terra molhada".
Experimenta ir bocadinho mais além daquilo que está habituado a obter de cada fonte de informação.
Por exemplo: Imagina uma maça nas mãos que apresenta alguma descoloração.
Se por acaso te perguntas se está velha ou não antes de a comeres já é bom.
Mas se fores mais além e tocares nas rugas, nas amolgadelas, se imaginares o que terá causado essas características, acabas por montar um enredo imenso à volta de apenas uma maça.
Como resultado, quando a comeres, de certeza que o sabor não vai ser o mesmo.
Isto é extremamente interessante e pode ser feito a todo o momento. Saborear a vida.
Agora imagina o que podemos fazer, se realizarmos este exercício não só para o tacto, olfacto e paladar mas também se deixarmos de deitar fora toda a informação que habitualmente desprezamos e que nos chega nomeadamente pelos olhos e pelos ouvidos.
Isto, à primeira vista é o que vem do Mundo Exterior.
E quando te dói uma perna? Isso é Mundo Interior físico.
Afinal, quantos sentidos temos?
Tantos quantos estivermos prontos a considerar.
Ainda bem que o olfacto, tacto e paladar são completamente arredados para 2º plano.
E ainda bem porque quando nos predispomos para descobrir estas diferentes fontes de informação sobre o mundo exterior descobrimos coisas fantásticas.
A citação "Está vento"
é muito diferente de
"Sinto uma leve brisa com cheiro a terra molhada".
Experimenta ir bocadinho mais além daquilo que está habituado a obter de cada fonte de informação.
Por exemplo: Imagina uma maça nas mãos que apresenta alguma descoloração.
Se por acaso te perguntas se está velha ou não antes de a comeres já é bom.
Mas se fores mais além e tocares nas rugas, nas amolgadelas, se imaginares o que terá causado essas características, acabas por montar um enredo imenso à volta de apenas uma maça.
Como resultado, quando a comeres, de certeza que o sabor não vai ser o mesmo.
Isto é extremamente interessante e pode ser feito a todo o momento. Saborear a vida.
Agora imagina o que podemos fazer, se realizarmos este exercício não só para o tacto, olfacto e paladar mas também se deixarmos de deitar fora toda a informação que habitualmente desprezamos e que nos chega nomeadamente pelos olhos e pelos ouvidos.
Isto, à primeira vista é o que vem do Mundo Exterior.
E quando te dói uma perna? Isso é Mundo Interior físico.
Afinal, quantos sentidos temos?
Tantos quantos estivermos prontos a considerar.
sexta-feira, setembro 01, 2006
Hoje reencontrei um amigo
Hoje encontrei-te diferente.
Estás ainda em convalescença, é certo. Eu já sabia.
Mas confesso que estou contente pelo baque que levaste. Estás mais crescido.
Por vezes tem que ser à pancada.
Por vezes só assim é que acordamos.
Sangraste no coração, mas acordaste para a emoção.
Esta vida pode terminar no próximo segundo.
É certo que se estivermos sempre a pensar que o que temos agora pode já não existir no segundo seguinte, ficamos paranóicos.
E é por isso que optamos por desprezar este pensamento como se fosse estupidamente remota a hipótese de isso acontecer.
Mas isso também não está certo porque por vezes.....acontece. E nessas alturas dói.
É o susto no meio da noite. É o precipício debaixo dos nossos pés.
Na pradaria o Búfalo olha-te olhos nos olhos e pergunta-te:
E agora? Já vês ou precisas de mais umas pancadas?
Abrimos os olhos e colocamos a nossa existência em causa.
E perguntamos porquê? Porque não soubémos antes se era tão simples?
Nessas alturas aprendemos à força.
Nesse momento atiram-nos para o mar sem saber nadar. É é aí que temos que aprender o conforto por detrás das ondas.
Por isso, hoje fui teu aluno.
Vi nos teus olhos um brilho de vida.
Vi nos teus olhos uma vontade de absorver tudo o que o Mundo tem para te dar.
Um à vontade, um "quero lá saber dos preconceitos", um "eu quero é viver o agora".
Tens tempo... se não for tudo já, será concerteza logo a seguir.
Acordaste! Apesar de combalido, estás muito mais atento. Mais enraizado.
Julgo que agora está mais claro para ti qual o caminho.
E por isso eu estou feliz.
Um abraço, meu irmão.
Estás ainda em convalescença, é certo. Eu já sabia.
Mas confesso que estou contente pelo baque que levaste. Estás mais crescido.
Por vezes tem que ser à pancada.
Por vezes só assim é que acordamos.
Sangraste no coração, mas acordaste para a emoção.
Esta vida pode terminar no próximo segundo.
É certo que se estivermos sempre a pensar que o que temos agora pode já não existir no segundo seguinte, ficamos paranóicos.
E é por isso que optamos por desprezar este pensamento como se fosse estupidamente remota a hipótese de isso acontecer.
Mas isso também não está certo porque por vezes.....acontece. E nessas alturas dói.
É o susto no meio da noite. É o precipício debaixo dos nossos pés.
Na pradaria o Búfalo olha-te olhos nos olhos e pergunta-te:
E agora? Já vês ou precisas de mais umas pancadas?
Abrimos os olhos e colocamos a nossa existência em causa.
E perguntamos porquê? Porque não soubémos antes se era tão simples?
Nessas alturas aprendemos à força.
Nesse momento atiram-nos para o mar sem saber nadar. É é aí que temos que aprender o conforto por detrás das ondas.
Por isso, hoje fui teu aluno.
Vi nos teus olhos um brilho de vida.
Vi nos teus olhos uma vontade de absorver tudo o que o Mundo tem para te dar.
Um à vontade, um "quero lá saber dos preconceitos", um "eu quero é viver o agora".
Tens tempo... se não for tudo já, será concerteza logo a seguir.
Acordaste! Apesar de combalido, estás muito mais atento. Mais enraizado.
Julgo que agora está mais claro para ti qual o caminho.
E por isso eu estou feliz.
Um abraço, meu irmão.
quinta-feira, agosto 31, 2006
Reloaded
Estou de volta, estou aqui.
Depois de beber da vida.
Estou aqui, agora.
Após todas as palavras e todos os olhares
Compreendi que da vida e da sede nasce a água
E é de água que somos feitos.
Que se cuide o Capelo Gaivota :)
A transformação, a evolução.
Tudo segue o seu ritmo e o que ontem tinha pintas tem hoje asas.
Saber viver é saber conhecer-se.
Perscutar cada meandro obscuro da tua mente e compreender os teus próprios receios e medos.
Compreendê-los, não aniquilá-los.
Aceitá-los, amá-los e incorporá-los.
Não são defeitos, são rugas
É o teu rosto e tem vida.
A propósito de vôos,
Obrigado Teresa Gabriel por emprestares a tua voz a quem te mostrou as asas do anjo.
Depois de beber da vida.
Estou aqui, agora.
Após todas as palavras e todos os olhares
Compreendi que da vida e da sede nasce a água
E é de água que somos feitos.
Que se cuide o Capelo Gaivota :)
A transformação, a evolução.
Tudo segue o seu ritmo e o que ontem tinha pintas tem hoje asas.
Saber viver é saber conhecer-se.
Perscutar cada meandro obscuro da tua mente e compreender os teus próprios receios e medos.
Compreendê-los, não aniquilá-los.
Aceitá-los, amá-los e incorporá-los.
Não são defeitos, são rugas
É o teu rosto e tem vida.
A propósito de vôos,
Obrigado Teresa Gabriel por emprestares a tua voz a quem te mostrou as asas do anjo.
segunda-feira, julho 03, 2006
A mensagem
Por vezes as mensagens cruzam-se à nossa frente e insistentemente não as ouvimos.
Pois comigo hoje consegui ouvir uma.
Já por várias vezes aquela árvore passou à minha frente e eu não liguei.
Percebi que havia ali algo, um não sei o quê, mas que não percebia o que era.
Era sempre uma árvore ali, a olhar para mim, sem nada dizer e gritando aos meus ouvidos.
Hoje ouvi - Afinal o que me queria dizer era que ela, hoje, é a mesma árvore depenada do Inverno passado.
Ela hoje, exuberante e frondosa foi a árvore fria e aparentemente débil de há poucos meses atrás.
E é este ciclo que a torna hoje tão surpreendentemente fantástica, de um verde celestial, de uma paz incomensurável, tranquila, quente.
Pois se não a tivesse visto nua, não teria reparado no seu renascer, na sua força inata.
Há que perder para ganhar.
Há que sofrer para gostar,
Há que confortar para ser amado.
Tal como um atleta necessita de trabalhar os ciclos negativos para evoluir nos ciclos positivos, a vida é composta de ondulações, de sinusoides, de ciclos.
Os negativos existem para realçar os positivos.
E esta tarde, o Plátano sorriu para mim.
Pois comigo hoje consegui ouvir uma.
Já por várias vezes aquela árvore passou à minha frente e eu não liguei.
Percebi que havia ali algo, um não sei o quê, mas que não percebia o que era.
Era sempre uma árvore ali, a olhar para mim, sem nada dizer e gritando aos meus ouvidos.
Hoje ouvi - Afinal o que me queria dizer era que ela, hoje, é a mesma árvore depenada do Inverno passado.
Ela hoje, exuberante e frondosa foi a árvore fria e aparentemente débil de há poucos meses atrás.
E é este ciclo que a torna hoje tão surpreendentemente fantástica, de um verde celestial, de uma paz incomensurável, tranquila, quente.
Pois se não a tivesse visto nua, não teria reparado no seu renascer, na sua força inata.
Há que perder para ganhar.
Há que sofrer para gostar,
Há que confortar para ser amado.
Tal como um atleta necessita de trabalhar os ciclos negativos para evoluir nos ciclos positivos, a vida é composta de ondulações, de sinusoides, de ciclos.
Os negativos existem para realçar os positivos.
E esta tarde, o Plátano sorriu para mim.
terça-feira, junho 27, 2006
O reflexo do espelho
O espelho pode ser cruel quando nos vemos nele.
Podemos ver nele os nossos defeitos, a nossa incapacidade de perdoar.
O espelho é ainda mais cruel quando não sabemos que também nós somos um espelho.
A mágoa, a dor, a falta de ar e a desilusão fazem parte do espelho.
Mas também a alegria, o contentamento, o perdão e a paixão.
Sendo espelhos damos aquilo que nos dão. Literalmente. À letra.
Na Feira Popular existem vários espelhos:
Uns que pioram a nossa imagem, outros que a aumentam,
Uns que a diminuem, outros que a enfatizam.
Podemos apenas refletir o que se nos apresenta ou podemos refletir transformando.
Pegar na dor e transformá-la em alegria.
Em momentos de desconforto é por vezes difícil descobrir ou relembrar que existem em nós outros estados de alma noutros locais com outras pessoas.
Por vezes é difícil saber que temos em nós olhares de confiança para com os nossos irmãos.
Somos nós retratados em diferentes reflexos a cada pessoa que passa.
Diferentes vertentes da mesma pessoa.
Diferentes faces em diferentes lugares.
Incoerentemente coerentes.
E isto não é hipocrisia ou cinismo.
É simplesmente o espelho no seu estado mais puro.
Espelhando o meio ambiente.
Sempre.
No que me diz respeito ainda não consigo transformar o que recebo.
Sou um aprendiz. Sou um espelho simples.
Estou cá há muito pouco tempo.
Não tenho apenas 2 faces mas apenas 2 bastam para perceber que não é fácil perdoar.
A caminhada é longa.
Este é apenas mais um passo.
Podemos ver nele os nossos defeitos, a nossa incapacidade de perdoar.
O espelho é ainda mais cruel quando não sabemos que também nós somos um espelho.
A mágoa, a dor, a falta de ar e a desilusão fazem parte do espelho.
Mas também a alegria, o contentamento, o perdão e a paixão.
Sendo espelhos damos aquilo que nos dão. Literalmente. À letra.
Na Feira Popular existem vários espelhos:
Uns que pioram a nossa imagem, outros que a aumentam,
Uns que a diminuem, outros que a enfatizam.
Podemos apenas refletir o que se nos apresenta ou podemos refletir transformando.
Pegar na dor e transformá-la em alegria.
Em momentos de desconforto é por vezes difícil descobrir ou relembrar que existem em nós outros estados de alma noutros locais com outras pessoas.
Por vezes é difícil saber que temos em nós olhares de confiança para com os nossos irmãos.
Somos nós retratados em diferentes reflexos a cada pessoa que passa.
Diferentes vertentes da mesma pessoa.
Diferentes faces em diferentes lugares.
Incoerentemente coerentes.
E isto não é hipocrisia ou cinismo.
É simplesmente o espelho no seu estado mais puro.
Espelhando o meio ambiente.
Sempre.
No que me diz respeito ainda não consigo transformar o que recebo.
Sou um aprendiz. Sou um espelho simples.
Estou cá há muito pouco tempo.
Não tenho apenas 2 faces mas apenas 2 bastam para perceber que não é fácil perdoar.
A caminhada é longa.
Este é apenas mais um passo.
quarta-feira, junho 21, 2006
Enigma
Este é um enigma ou uma verdade?
Exame do intelecto ou simples perca de tempo?
Exercício da mente ou mente sem exercício?
Teêm todos um objectivo
Empapar as tramas do destino
Lentilhas à solta no prato
Tirando ou dando, existe sempre um fim.
O enigma é saber qual é o enigma, qual a verdade.
Ou se calhar saber até se existe algum enigma. Às vezes é tudo tão fácil e tão à nossa frente.
Encosta-te para trás na cadeira e reflete para descobrir o que está por detrás deste enigma.
Imagina alguém que escreve sobre algo que vai acontecer e combina com alguém para descobrir os seus escritos propositadamente 50 anos depois da nossa morte.
E juntar temperos como por exemplo: "Haverão os que quererão desacreditar estes escritos.."
E é assim que se cria um mito, uma bíblia.
Quem é que pode dizer se palavras como as de hoje nasceram para ter algum sentido?
Se calhar nunca foram para ter sentido.
Se calhar és tu desse lado que lhes vais dar sentido com aquilo que descobrires e que na realidade era o que quererias ver escrito e quando isso acontecer vais dizer... Uauu! Isto é poderoso..
Bazófias. Um enigma não passa disso mesmo. De uma bazófia...ou talvez não.
Uma coisa é certa - o mistério esconde 99% das vezes algo que na realidade não é o mais importante. Mas o mistério em si... esse sim é o interessante.
Lembras-te quando montavas cidades de Legos durante as tardes de Sábado e depois quando finalmente chegavas ao fim perdia a graça.
Ora aí está.
O mistério da vida. O mistério da fé. O desafio da viagem. A evolução - Aí é que está o gozo.
Inventar, descobrir, imaginar.
Pensar porquê, quando e como.
Exame do intelecto ou simples perca de tempo?
Exercício da mente ou mente sem exercício?
Teêm todos um objectivo
Empapar as tramas do destino
Lentilhas à solta no prato
Tirando ou dando, existe sempre um fim.
O enigma é saber qual é o enigma, qual a verdade.
Ou se calhar saber até se existe algum enigma. Às vezes é tudo tão fácil e tão à nossa frente.
Encosta-te para trás na cadeira e reflete para descobrir o que está por detrás deste enigma.
Imagina alguém que escreve sobre algo que vai acontecer e combina com alguém para descobrir os seus escritos propositadamente 50 anos depois da nossa morte.
E juntar temperos como por exemplo: "Haverão os que quererão desacreditar estes escritos.."
E é assim que se cria um mito, uma bíblia.
Quem é que pode dizer se palavras como as de hoje nasceram para ter algum sentido?
Se calhar nunca foram para ter sentido.
Se calhar és tu desse lado que lhes vais dar sentido com aquilo que descobrires e que na realidade era o que quererias ver escrito e quando isso acontecer vais dizer... Uauu! Isto é poderoso..
Bazófias. Um enigma não passa disso mesmo. De uma bazófia...ou talvez não.
Uma coisa é certa - o mistério esconde 99% das vezes algo que na realidade não é o mais importante. Mas o mistério em si... esse sim é o interessante.
Lembras-te quando montavas cidades de Legos durante as tardes de Sábado e depois quando finalmente chegavas ao fim perdia a graça.
Ora aí está.
O mistério da vida. O mistério da fé. O desafio da viagem. A evolução - Aí é que está o gozo.
Inventar, descobrir, imaginar.
Pensar porquê, quando e como.
Pérolas para porcos
À primeira vista a expressão "Pérolas para porcos" está carregada de arrogância e de presunção.
Quem somos nós para afirmar com tanta altivez uma coisa dessas.
Um pouco de humildade é bom para limpar as vistas.
Mas uma coisa eu sei: Enquanto não conseguirmos identificar os porcos também não vislumbramos as pérolas.
Bem vistas as coisas se calhar faz sentido.
A verdade por vezes dói mas nunca deixará de ser a verdade. E quanto mais cedo se disser melhor será.
E quanto à arrogância, se calhar não é nada mais do que uma boa dose de auto-estima.
Por isso, que venham as pérolas e os porcos.
Às pérolas há que dar o valor.
Aos porcos há que cuidar.
Quem somos nós para afirmar com tanta altivez uma coisa dessas.
Um pouco de humildade é bom para limpar as vistas.
Mas uma coisa eu sei: Enquanto não conseguirmos identificar os porcos também não vislumbramos as pérolas.
Bem vistas as coisas se calhar faz sentido.
A verdade por vezes dói mas nunca deixará de ser a verdade. E quanto mais cedo se disser melhor será.
E quanto à arrogância, se calhar não é nada mais do que uma boa dose de auto-estima.
Por isso, que venham as pérolas e os porcos.
Às pérolas há que dar o valor.
Aos porcos há que cuidar.
quinta-feira, junho 08, 2006
Complete finishers
Um comentário inteligente aqui, uma interjeição pertinente ali,
Uma fotografia e um sorriso,
Vira as costas e incha o peito,
Ar sério, mas com um ligeiro sorriso.
Estou saturado de ver no mercado livreiro fórmulas de sucesso fácil.
"Como ser Mourinho em 10 lições...."
O Mourinho não é ele só.
A quem é que ele se agarrou quando venceu a final antes de ir para o Chelsea?
Quem é que lhe comprou o sobretudo?
Quem é o sadino que lhe faz as estatísticas?
Mas pronto, cá vamos iludindo o Zé Povinho com fórmulas imaginárias de sucesso fácil e casas de chocolate. Neste caso com telhados de vidro e sem fundações.
É sempre fácil interromper trabalhos de fundo para fazer show-off rápido. O futuro? Esse é de quem vier atrás para fechar a porta!
Deitem futebol e fogo de artifício ao povo.
Iludam-se com as luzes - sejam traças e não pensem no dia de amanhã. Depois logo se vê.
Quando se encontrarem a roer o chapéu percebam que a Inveja só existe resultante daquilo que se arrependeram de não fazer.
"Mas como é que ele conseguiu?" Podemos perguntar...
Simples - Um passo atrás do outro. O segredo está no seguinte: Sempre em frente. Sempre em direcção ao objectivo.
Tiger Woods, Jesse Owens, Nadia Comaneci, Daley Thompson, Lance Armstrong, Cassius Clay Jr, Sergei Bubka, Ayrton Senna, Joe DiMaggio e Mark Spitz.
Demasiada história num só parágrafo...
Digo-te meu amigo.
Precisamos de Complete finishers.
Sempre precisámos. O bom trabalho não resulta apenas de bons momentos.
Há partes mais morosas, menos cativantes.
Será que não é nessas que mais aprendemos?
Onde não gostas de estar é onde precisas de estar nesse momento.
Quando começares a gostar, evolui.
Não havia um que dizia que só estava bem onde não estava?
Para mim, hoje, as palavras do cantor estão erradas.
Uma fotografia e um sorriso,
Vira as costas e incha o peito,
Ar sério, mas com um ligeiro sorriso.
Estou saturado de ver no mercado livreiro fórmulas de sucesso fácil.
"Como ser Mourinho em 10 lições...."
O Mourinho não é ele só.
A quem é que ele se agarrou quando venceu a final antes de ir para o Chelsea?
Quem é que lhe comprou o sobretudo?
Quem é o sadino que lhe faz as estatísticas?
Mas pronto, cá vamos iludindo o Zé Povinho com fórmulas imaginárias de sucesso fácil e casas de chocolate. Neste caso com telhados de vidro e sem fundações.
É sempre fácil interromper trabalhos de fundo para fazer show-off rápido. O futuro? Esse é de quem vier atrás para fechar a porta!
Deitem futebol e fogo de artifício ao povo.
Iludam-se com as luzes - sejam traças e não pensem no dia de amanhã. Depois logo se vê.
Quando se encontrarem a roer o chapéu percebam que a Inveja só existe resultante daquilo que se arrependeram de não fazer.
"Mas como é que ele conseguiu?" Podemos perguntar...
Simples - Um passo atrás do outro. O segredo está no seguinte: Sempre em frente. Sempre em direcção ao objectivo.
Tiger Woods, Jesse Owens, Nadia Comaneci, Daley Thompson, Lance Armstrong, Cassius Clay Jr, Sergei Bubka, Ayrton Senna, Joe DiMaggio e Mark Spitz.
Demasiada história num só parágrafo...
Digo-te meu amigo.
Precisamos de Complete finishers.
Sempre precisámos. O bom trabalho não resulta apenas de bons momentos.
Há partes mais morosas, menos cativantes.
Será que não é nessas que mais aprendemos?
Onde não gostas de estar é onde precisas de estar nesse momento.
Quando começares a gostar, evolui.
Não havia um que dizia que só estava bem onde não estava?
Para mim, hoje, as palavras do cantor estão erradas.
segunda-feira, maio 15, 2006
Vida dupla
Fiquei impressionado com a impenetrabilidade da vida pessoal do Mr Apple.
Fiquei a pensar se não seria ele que teria razão.
De um lado a vida profissional, do outro a vida pessoal.
Qualquer uma delas extremamente intensas mas totalmente distintas.
Misturar "negócios com prazer" nunca dá resultado.
Realmente começo a concordar com este senhor que consegue marcar posição face ao "monstro" da Microsoft.
É como o desligar do botão à Sexta-Feira à noite e voltar a ligar na 2ª Feira de manhã.
Só assim podemos fugir ao velho chavão "O fim de semana foi curto".
Quanto mais eficaz for o "desligar o botão" maior será o foco seja na vida profissional seja na vida pessoal.
Melhores serão os períodos de descanso e melhor será a 2ª Feira seguinte ao encarares um novo desafio.
Já agora, convido-te a começares pelas férias, depois pelos fins de semana, pelos feriados, pelas noites, pelas horas de almoço até chegares à pausa para café.
Conseguir abstraires-te totalmente por um instante para descansar....e depois, de volta à carga.
É quase como um super-heroi. Já reparaste que todos eles tinham vida dupla?
Porquê? Porque é que não existem super-heróis a full-time?
Todos necessitamos de um ninho,
Todos necessitamos de um momento.
Todos precisamos de sentir que temos algo de totalmente diferente.
Aquele pedaço de comida que deixamos sempre no final do prato para saborearmos no fim.
Fiquei a pensar se não seria ele que teria razão.
De um lado a vida profissional, do outro a vida pessoal.
Qualquer uma delas extremamente intensas mas totalmente distintas.
Misturar "negócios com prazer" nunca dá resultado.
Realmente começo a concordar com este senhor que consegue marcar posição face ao "monstro" da Microsoft.
É como o desligar do botão à Sexta-Feira à noite e voltar a ligar na 2ª Feira de manhã.
Só assim podemos fugir ao velho chavão "O fim de semana foi curto".
Quanto mais eficaz for o "desligar o botão" maior será o foco seja na vida profissional seja na vida pessoal.
Melhores serão os períodos de descanso e melhor será a 2ª Feira seguinte ao encarares um novo desafio.
Já agora, convido-te a começares pelas férias, depois pelos fins de semana, pelos feriados, pelas noites, pelas horas de almoço até chegares à pausa para café.
Conseguir abstraires-te totalmente por um instante para descansar....e depois, de volta à carga.
É quase como um super-heroi. Já reparaste que todos eles tinham vida dupla?
Porquê? Porque é que não existem super-heróis a full-time?
Todos necessitamos de um ninho,
Todos necessitamos de um momento.
Todos precisamos de sentir que temos algo de totalmente diferente.
Aquele pedaço de comida que deixamos sempre no final do prato para saborearmos no fim.
quinta-feira, maio 11, 2006
Desconforto vs Curiosidade
Quando perdemos é que damos o valor. Porquê?
Julgo que a nossa mente está condicionada a este padrão comportamental porque somos uma espécie altamente adaptativa.
Posto isto, agimos instintivamente procurando novos desafios e estímulos, por vezes sem chegar a aproveitar o que realmente temos.
Apetece-nos simplesmente pular para outro degrau sem perceber a escada onde estamos.
Este instinto não é mau. É muito bom.
Foi ele que fez descobrir o fogo e é ele que faz evoluir. É preciso é ter bem consciência do que por vezes encontramos e do trabalho que é necessário fazer até ao próximo estágio.
Curiosidade - vontade de conhecer coisas novas - Novas realidades.
A nossa evolução está baseada no pilar da curiosidade.
Então porquê estagnar? Será isso que nos dá conforto? O que é o conforto e como é que isso se reflete em felicidade?
Em culturas antigas praticavam-se rituais de desconforto com o objectivo de "empurrar" o nosso espírito para outros níveis de consciência. No fundo obrigar a nossa mente a escapar para outras realidades e descobrir novas razões.
Estes desconfortos obrigam a nossa mente a procurar Ovos de Colombo.
Mas esta é a postura do "trabalhar sobre pressão".
Existe também a a postura proactiva. Mais serena e planeada mas que exige muito maior nível de maturidade para se conseguir ultrapassar os mesmos obstáculos.
É a diferença entre o espírito "Strakar" e o espírito "Cool"
Sinceramente não sei qual é que me dá mais gozo. Vou aprendendo com um e com o outro.
Uma coisa sei:
Realidades diferentes são inspiração e quanto mais diferentes melhor.
Mais marcantes se revelam as amizades.
Mais sólidos se apresentam os momentos.
Mais saudades causam na nossa memória.
Aprender, aprender, aprender e ensinar.
Aos Amigos por quem tenho tido a felicidade de me cruzar dou-vos o meu abraço. A minha ajuda. O meu bem querer.
Aos outros, o meu obrigado.
Julgo que a nossa mente está condicionada a este padrão comportamental porque somos uma espécie altamente adaptativa.
Posto isto, agimos instintivamente procurando novos desafios e estímulos, por vezes sem chegar a aproveitar o que realmente temos.
Apetece-nos simplesmente pular para outro degrau sem perceber a escada onde estamos.
Este instinto não é mau. É muito bom.
Foi ele que fez descobrir o fogo e é ele que faz evoluir. É preciso é ter bem consciência do que por vezes encontramos e do trabalho que é necessário fazer até ao próximo estágio.
Curiosidade - vontade de conhecer coisas novas - Novas realidades.
A nossa evolução está baseada no pilar da curiosidade.
Então porquê estagnar? Será isso que nos dá conforto? O que é o conforto e como é que isso se reflete em felicidade?
Em culturas antigas praticavam-se rituais de desconforto com o objectivo de "empurrar" o nosso espírito para outros níveis de consciência. No fundo obrigar a nossa mente a escapar para outras realidades e descobrir novas razões.
Estes desconfortos obrigam a nossa mente a procurar Ovos de Colombo.
Mas esta é a postura do "trabalhar sobre pressão".
Existe também a a postura proactiva. Mais serena e planeada mas que exige muito maior nível de maturidade para se conseguir ultrapassar os mesmos obstáculos.
É a diferença entre o espírito "Strakar" e o espírito "Cool"
Sinceramente não sei qual é que me dá mais gozo. Vou aprendendo com um e com o outro.
Uma coisa sei:
Realidades diferentes são inspiração e quanto mais diferentes melhor.
Mais marcantes se revelam as amizades.
Mais sólidos se apresentam os momentos.
Mais saudades causam na nossa memória.
Aprender, aprender, aprender e ensinar.
Aos Amigos por quem tenho tido a felicidade de me cruzar dou-vos o meu abraço. A minha ajuda. O meu bem querer.
Aos outros, o meu obrigado.
terça-feira, maio 09, 2006
Retratos
Há algo de mágico na fotografia do rosto humano.
Observar fotos de pessoas estranhas é como olhar para dentro de nós próprios.
Sonhamos e vislumbramos pedaços de outras vidas, de outros mundos.
Naqueles olhares de quem está no outro lado da foto estão conquistas, percursos, expectativas e frustações, sucessos e derrotas.
Imaginar o porquê daquele rosto ali, naquele momento.
Percorrer as rugas e as expressões imortalizadas no papel.
Deixar a mente vaguear por entre sombras e contornos retratados e encontrar as mensagens que só a nós nos dizem respeito.
Em boa verdade passamos uma vida inteira a interpretar os rostos dos outros para neles encontrar o nosso.
Aqui está um bom exemplo:
http://zonezero.com/magazine/essays/diegotime/time.html
Observar fotos de pessoas estranhas é como olhar para dentro de nós próprios.
Sonhamos e vislumbramos pedaços de outras vidas, de outros mundos.
Naqueles olhares de quem está no outro lado da foto estão conquistas, percursos, expectativas e frustações, sucessos e derrotas.
Imaginar o porquê daquele rosto ali, naquele momento.
Percorrer as rugas e as expressões imortalizadas no papel.
Deixar a mente vaguear por entre sombras e contornos retratados e encontrar as mensagens que só a nós nos dizem respeito.
Em boa verdade passamos uma vida inteira a interpretar os rostos dos outros para neles encontrar o nosso.
Aqui está um bom exemplo:
http://zonezero.com/magazine/essays/diegotime/time.html
quinta-feira, maio 04, 2006
O efeito redutor do apego
O apego é egoismo
O apego é restritivo
O apego é o que comprime, que aperta e limita.
O apego sabe bem
É ele que te dá conforto.
É ele que te rodeia com pessoas e realidades conhecidas.
Mas repara, são todas do mesmo género, com os mesmos tipos de ideias, princípios ou tendências. São todas iguais a ti.
É natural que queiras, nem que seja inconscientemente, procurar níveis de conforto.
Mas experimenta tocar noutros círculos e beber das suas diversas valências.
Pode parecer que traz solidão, mas não. Torna-te um com todos.
Coloca-te numa posição em que tens que aprender, adaptar e reagir.
No fundo é aprender a colocar em evidência, a relativizar.
Acredito que com a percepção de diferentes realidades torna-se mais fácil encontrar a verdade comum.
Aprendes a não exigir, a não prender. Também aprendes a ser livre.
É no entanto interessante como é esse mesmo "Apego" que avalia no recém-nascido a sua condição física. Curioso não é?
Curioso como o recém nascido aperta os nossos dedos com todas as forças que traz.
Curioso como naquele momento em que ele nos olha nos olhos não existe mais nada no Mundo.
O tempo pára. É logo aí, nesse momento, inicia a sua aprendizagem.
Já agora, não posso deixar de dar um grande Obrigado aos filhos - pelo que nos fazem aprender.
Buda já dizia:
"A jangada é apenas um meio para atravessar para a a outra margem. Depois de lá chegares não vale a pena carregá-la às costas."
Não deixes que as tuas costas se encham de apegos.
O apego é restritivo
O apego é o que comprime, que aperta e limita.
O apego sabe bem
É ele que te dá conforto.
É ele que te rodeia com pessoas e realidades conhecidas.
Mas repara, são todas do mesmo género, com os mesmos tipos de ideias, princípios ou tendências. São todas iguais a ti.
É natural que queiras, nem que seja inconscientemente, procurar níveis de conforto.
Mas experimenta tocar noutros círculos e beber das suas diversas valências.
Pode parecer que traz solidão, mas não. Torna-te um com todos.
Coloca-te numa posição em que tens que aprender, adaptar e reagir.
No fundo é aprender a colocar em evidência, a relativizar.
Acredito que com a percepção de diferentes realidades torna-se mais fácil encontrar a verdade comum.
Aprendes a não exigir, a não prender. Também aprendes a ser livre.
É no entanto interessante como é esse mesmo "Apego" que avalia no recém-nascido a sua condição física. Curioso não é?
Curioso como o recém nascido aperta os nossos dedos com todas as forças que traz.
Curioso como naquele momento em que ele nos olha nos olhos não existe mais nada no Mundo.
O tempo pára. É logo aí, nesse momento, inicia a sua aprendizagem.
Já agora, não posso deixar de dar um grande Obrigado aos filhos - pelo que nos fazem aprender.
Buda já dizia:
"A jangada é apenas um meio para atravessar para a a outra margem. Depois de lá chegares não vale a pena carregá-la às costas."
Não deixes que as tuas costas se encham de apegos.
quarta-feira, abril 19, 2006
Mordificar
Morder ao de leve
Escorregar os dentes por ti
Sentir-te em mim
Saborear
Agir e modificar
Marcar diferenças
És tu - A Vida construída a cada passo tomado
Para ti há que morder
Há que agarrar com todas as forças e modificar-te
Fazer-te minha
Mordificar, morder ou edificar
Construir e melhorar
E deliciar-se com cada etapa
Escorregar os dentes por ti
Sentir-te em mim
Saborear
Agir e modificar
Marcar diferenças
És tu - A Vida construída a cada passo tomado
Para ti há que morder
Há que agarrar com todas as forças e modificar-te
Fazer-te minha
Mordificar, morder ou edificar
Construir e melhorar
E deliciar-se com cada etapa
segunda-feira, abril 17, 2006
Nova forma de poesia
Como seria interessante concretizar uma nova forma de poesia.
Imaginar uma nova forma de transmitir ideias sem rimas fonéticas
Sem métricas nem metáforas hiperbólicas.
Adeus aos clichés e referências a grandes pensadores.
Como seria bom conseguir escrever textos simples, cada vez mais simples, cada vez mais curtos, cada vez mais puros. Até chegar à essência.
Até se acabarem as palavras, até se esgotarem as letras, até deixar de haver tinta.
Apenas um "vvuooooossshhhh" de mim para ti.
Como seria bom conseguir transmitir sem ter que escrever, sem ter que ceder à limitação da linguagem falada ou escrita.
É bem verdade que muitos escritores transformam essa limitação numa forma de arte mas agora sinto que são as Onomatopeias que melhor retratam os dizeres.
Agora, neste momento, gostava apenas de te deixar um despertar para que ele te acorde ao teu tempo.
E a cada pessoa ser capaz de despertar novas experiências próprias.
Em vez de transmitir uma mensagem, criar uma mensagem nova a cada pessoa que lê e a cada nova leitura que faz.
Demasiado complexo ou apenas simples?
Imaginar uma nova forma de transmitir ideias sem rimas fonéticas
Sem métricas nem metáforas hiperbólicas.
Adeus aos clichés e referências a grandes pensadores.
Como seria bom conseguir escrever textos simples, cada vez mais simples, cada vez mais curtos, cada vez mais puros. Até chegar à essência.
Até se acabarem as palavras, até se esgotarem as letras, até deixar de haver tinta.
Apenas um "vvuooooossshhhh" de mim para ti.
Como seria bom conseguir transmitir sem ter que escrever, sem ter que ceder à limitação da linguagem falada ou escrita.
É bem verdade que muitos escritores transformam essa limitação numa forma de arte mas agora sinto que são as Onomatopeias que melhor retratam os dizeres.
Agora, neste momento, gostava apenas de te deixar um despertar para que ele te acorde ao teu tempo.
E a cada pessoa ser capaz de despertar novas experiências próprias.
Em vez de transmitir uma mensagem, criar uma mensagem nova a cada pessoa que lê e a cada nova leitura que faz.
Demasiado complexo ou apenas simples?
terça-feira, abril 11, 2006
Pausa para respirar
Numa pausa respira-se e alcança-se o céu
Numa pausa surge uma ideia, um conceito, um pensamento.
Numa pausa descobri uma tribo
Numa pausa..
...que agora partilho contigo.
Cada ser tem duas faces
Não existe equilíbrio se não viveres o teu lado oposto
Aquele onde guardas os teus receios e as tuas paixões
Os teus desencantos e as tuas raivas
Aprende a saborear o lado Lunar que há em ti
Aprende a compreende-lo e a vivê-lo com intensidade
Ele faz parte de ti - só com ele és um todo
É o lado que explode, que rebenta, que abre horizontes
É a tempestade que liberta - Se a ouvires desaparecem as tuas dúvidas
E depois vem a tranquilidade.
Esse lado é teu e uma vez parte de ti, partilha-o - Com a tua tribo
Só eles o aceitam - só eles compreendem o que não se vê.
São os que te amam primeiro pelo Lunar e depois pelo Solar
Os que recordam os teus defeitos com ternura.
A tua tribo - o que faz de ti imortal.
Já Rui Veloso dizia em "Lado Lunar"
"Se resistir à treva é um amor seguro
à prova de bala à prova de tudo"
Numa pausa surge uma ideia, um conceito, um pensamento.
Numa pausa descobri uma tribo
Numa pausa..
...que agora partilho contigo.
Cada ser tem duas faces
Não existe equilíbrio se não viveres o teu lado oposto
Aquele onde guardas os teus receios e as tuas paixões
Os teus desencantos e as tuas raivas
Aprende a saborear o lado Lunar que há em ti
Aprende a compreende-lo e a vivê-lo com intensidade
Ele faz parte de ti - só com ele és um todo
É o lado que explode, que rebenta, que abre horizontes
É a tempestade que liberta - Se a ouvires desaparecem as tuas dúvidas
E depois vem a tranquilidade.
Esse lado é teu e uma vez parte de ti, partilha-o - Com a tua tribo
Só eles o aceitam - só eles compreendem o que não se vê.
São os que te amam primeiro pelo Lunar e depois pelo Solar
Os que recordam os teus defeitos com ternura.
A tua tribo - o que faz de ti imortal.
Já Rui Veloso dizia em "Lado Lunar"
"Se resistir à treva é um amor seguro
à prova de bala à prova de tudo"
You gotta be
You gotta be bad, you gotta be bold, you gotta be wiser
You gotta be hard, you gotta be tough, you gotta be stronger
You gotta be cool, you gotta be calm, you gotta stay together
All I know, all I know, love will save the day
Des'Ree
Album: I Ain't Movin'
You gotta be hard, you gotta be tough, you gotta be stronger
You gotta be cool, you gotta be calm, you gotta stay together
All I know, all I know, love will save the day
Des'Ree
Album: I Ain't Movin'
quinta-feira, março 30, 2006
O fantasma assustado
Pobre desta alma,
que insiste em não ver
Que a forma de encontrar a calma
Está no dar, não no querer
O fantasma por si só pensa que vê coisas que os outros não veêm.
Como se não bastasse, assustado age irreflectidamente.
Não percebe que todos o veêm.
Que para todos está nu.
Nos seus joguinhos de sedução
só consegue iludir o cego
E ainda por cima este sujeito
não está na sua dimensão
O fantasma está só
Ele chora por afecto e atenção
O seu coração petrificou
Esquecido da sua grande paixão
Há que reencarnar
Há que voltar a viver
O Mundo não está cheio de leões
Apenas de bons corações
que insiste em não ver
Que a forma de encontrar a calma
Está no dar, não no querer
O fantasma por si só pensa que vê coisas que os outros não veêm.
Como se não bastasse, assustado age irreflectidamente.
Não percebe que todos o veêm.
Que para todos está nu.
Nos seus joguinhos de sedução
só consegue iludir o cego
E ainda por cima este sujeito
não está na sua dimensão
O fantasma está só
Ele chora por afecto e atenção
O seu coração petrificou
Esquecido da sua grande paixão
Há que reencarnar
Há que voltar a viver
O Mundo não está cheio de leões
Apenas de bons corações
quinta-feira, março 23, 2006
Os 3 níveis da macacada
A propósito da Diferenciação que Jack Welch fala, opto por desenvolver a vertente Darwiniana dessa mesma diferenciação.
Ora vejamos:
Imagina o Homem macaco.
A este senhor animal falta-lhe a espontaneidade.
Tem um raio de acção curto, previsível e esperado.
Pauta-se por padrões já definidos. Por fórmulas comprovadas. Sem surpresas.
Ele imita os bons ou os maus exemplos - é uma fotocopiadora comportamental.
Mas falta-lhe aquela ponte de hidrogénio.
Falta-lhe aquele sal.
Falta-lhe aquele inesperado.
Corresponde aos 10% do fundo.
Depois existe o Homem chimpanzé
Senhor do seu nariz.
Suposto pensante.
Convencido de ser um grande estratega.
Imita sem se dar a conhecer.
Padece de um defeito Maior - Pensa que é melhor que o macaco.
A verdade é que não consegue mudar o triste facto de ser símio e ter as mesmas narinas grandes.
Não deixa de ser previsível mas de uma forma imprevisível.
Com técnicas mais apuradas, é certo.
No entanto, não consegue criar ovos de Colombo.
Corresponde aos 70% do meio.
E o Gorila - Nada diz. Simplesmente a vê-los passar.
Há algo de simplesmente arrebatador no olhar do Gorila.
Uma calma tempestuosa.
Uma intransigência permissiva.
Um olhar simples e eloquente.
Como se nos dissesse que é tudo fácil.
E no entanto, capaz de derrubar tudo num único sopro. Num mero desabafo.
Com dedos velhos, sábios.
Sem mágoas nem máscaras.
Apenas ele. Com essas mesmas narinas grandes que constituem agora o semblante sereno.
Apenas o respirar profundo, calmo e tranquilo.
Não há pressas. A vida está aqui.
Aqui estão os 20% de topo.
A Diane Fossey sentiu essa imensidão como ninguém.
Olhares que perscutam a nossa mente e nos despem de dilemas, de encruzilhadas ou indecisões.
Olhares de confiança.
Ora vejamos:
Imagina o Homem macaco.
A este senhor animal falta-lhe a espontaneidade.
Tem um raio de acção curto, previsível e esperado.
Pauta-se por padrões já definidos. Por fórmulas comprovadas. Sem surpresas.
Ele imita os bons ou os maus exemplos - é uma fotocopiadora comportamental.
Mas falta-lhe aquela ponte de hidrogénio.
Falta-lhe aquele sal.
Falta-lhe aquele inesperado.
Corresponde aos 10% do fundo.
Depois existe o Homem chimpanzé
Senhor do seu nariz.
Suposto pensante.
Convencido de ser um grande estratega.
Imita sem se dar a conhecer.
Padece de um defeito Maior - Pensa que é melhor que o macaco.
A verdade é que não consegue mudar o triste facto de ser símio e ter as mesmas narinas grandes.
Não deixa de ser previsível mas de uma forma imprevisível.
Com técnicas mais apuradas, é certo.
No entanto, não consegue criar ovos de Colombo.
Corresponde aos 70% do meio.
E o Gorila - Nada diz. Simplesmente a vê-los passar.
Há algo de simplesmente arrebatador no olhar do Gorila.
Uma calma tempestuosa.
Uma intransigência permissiva.
Um olhar simples e eloquente.
Como se nos dissesse que é tudo fácil.
E no entanto, capaz de derrubar tudo num único sopro. Num mero desabafo.
Com dedos velhos, sábios.
Sem mágoas nem máscaras.
Apenas ele. Com essas mesmas narinas grandes que constituem agora o semblante sereno.
Apenas o respirar profundo, calmo e tranquilo.
Não há pressas. A vida está aqui.
Aqui estão os 20% de topo.
A Diane Fossey sentiu essa imensidão como ninguém.
Olhares que perscutam a nossa mente e nos despem de dilemas, de encruzilhadas ou indecisões.
Olhares de confiança.
terça-feira, março 21, 2006
Um por todos
Os nossos olhos são amadores face aos do falcão peregrino.
O nosso olfacto está resumido ao essencial.
O tacto ainda vai dando para as curvas.
O paladar tantas vezes ignorado.
A audição ensurdecida com tanta poluição.
E no entanto, porque somos a espécie com mais sucesso?
Porque somos um bom compromisso
São 5 sentidos medianos que nos tornam numa solução eficaz.
E ainda temos um trunfo imbatível - a capacidade de sociabilizar.
De partilhar problemas.
De encontrar soluções em conjunto.
De descentralizar.
A força de Um transformada na força de Mil.
Um autêntico buldozer.
É interessante o nascimento da amizade.
Como um célula a reproduzir-se.
A transmitir os seus genes.
A conquistar o seu espaço.
A viver a confiança e a fortalecer a resiliência.
O nosso olfacto está resumido ao essencial.
O tacto ainda vai dando para as curvas.
O paladar tantas vezes ignorado.
A audição ensurdecida com tanta poluição.
E no entanto, porque somos a espécie com mais sucesso?
Porque somos um bom compromisso
São 5 sentidos medianos que nos tornam numa solução eficaz.
E ainda temos um trunfo imbatível - a capacidade de sociabilizar.
De partilhar problemas.
De encontrar soluções em conjunto.
De descentralizar.
A força de Um transformada na força de Mil.
Um autêntico buldozer.
É interessante o nascimento da amizade.
Como um célula a reproduzir-se.
A transmitir os seus genes.
A conquistar o seu espaço.
A viver a confiança e a fortalecer a resiliência.
sexta-feira, março 17, 2006
Sonho e realidade
A necessidade de te provares diferente parece que sai de dentro
Parece que é como uma necessidade de desabafo. Que urge
Que quer rebentar pelo peito fora como uma ansiedade
Como um sentimento que flutua ao som da música.
As portas não abrem nem fecham - não existem.
O voar, o libertar - salta e voa.
O azul.
Apetece rodopiar como um furação onde o seu olho é a tua essência, o teu âmago.
Vôo a pique -Sê Capelo Gaivota - à velocidade do impulso do neurónio.
Puxa as ondas para as tuas mãos a arrepiar... e depois a calma.
É assim - este pode ser um momento de uma vida.
E agora pergunto? Este texto parece incompreensível? Se calhar não é.
Como é que tu te permites libertar?
Nunca cantaste no carro?
Nunca te apeteceu dar um berro sem que ninguém estivesse lá para te censurar?
Permite-te. Explora o que tu és.
Porque não deitares-te no chão a contemplar as formigas se já o fizeste em criança?
Agora já não podes? Talvez.
Mas se isso acontece acredita que não são os outros que o impedem. És tu.
__________________
Vento Harmónico Branco
Parece que é como uma necessidade de desabafo. Que urge
Que quer rebentar pelo peito fora como uma ansiedade
Como um sentimento que flutua ao som da música.
As portas não abrem nem fecham - não existem.
O voar, o libertar - salta e voa.
O azul.
Apetece rodopiar como um furação onde o seu olho é a tua essência, o teu âmago.
Vôo a pique -Sê Capelo Gaivota - à velocidade do impulso do neurónio.
Puxa as ondas para as tuas mãos a arrepiar... e depois a calma.
É assim - este pode ser um momento de uma vida.
E agora pergunto? Este texto parece incompreensível? Se calhar não é.
Como é que tu te permites libertar?
Nunca cantaste no carro?
Nunca te apeteceu dar um berro sem que ninguém estivesse lá para te censurar?
Permite-te. Explora o que tu és.
Porque não deitares-te no chão a contemplar as formigas se já o fizeste em criança?
Agora já não podes? Talvez.
Mas se isso acontece acredita que não são os outros que o impedem. És tu.
__________________
Vento Harmónico Branco
quinta-feira, março 16, 2006
O negociador
A negociação é uma representação da inteligência humana.
Acima de tudo da inteligência emocional.
Ser capaz de dialogar com pessoas irrascíveis.
Ser capaz de lidar com extremos opostos e fazer com que se toquem.
O chamado "jogo de cintura".
Um pouco como o virus da gripe - adaptável, mutante mas sem deixar de ser o virus que é.
Manter a integridade.
Acompanhar uma discussão acesa e garantir o equilíbrio emocional de cada interveniente, seja com reforços positivos, seja em última análise utilizando o humor como válvula de escape para voltar à carga mais tarde.
Garantir que ambas as partes ficam satisfeitas com níveis de interesse comuns.
Ser capaz de Ouvir as pessoas.
Ser capaz de defender uma tese e ter a maturidade de reconhecer e aceitar as ideias de outros.
Porque é que vizinhos rurais desatam aos tiros?
Porque é que vizinhos urbanos acabam em conflitos tortuosos e esgotantes do ponto de vista psicológico?
Porque é que existem discussões matrimoniais?
Actos de egoismo ou cobardia?
Simplesmente a incapacidade de encarar as discussoes como desafios.
Desafios para os quais precisas saber se queres aceitar ou não.
A propósito, já viste o "Negotiator" com Samuel L. Jackson e Kevin Spacey?
Para mim quem fez sombra foi o Kevin, não o Samuel.
Acima de tudo da inteligência emocional.
Ser capaz de dialogar com pessoas irrascíveis.
Ser capaz de lidar com extremos opostos e fazer com que se toquem.
O chamado "jogo de cintura".
Um pouco como o virus da gripe - adaptável, mutante mas sem deixar de ser o virus que é.
Manter a integridade.
Acompanhar uma discussão acesa e garantir o equilíbrio emocional de cada interveniente, seja com reforços positivos, seja em última análise utilizando o humor como válvula de escape para voltar à carga mais tarde.
Garantir que ambas as partes ficam satisfeitas com níveis de interesse comuns.
Ser capaz de Ouvir as pessoas.
Ser capaz de defender uma tese e ter a maturidade de reconhecer e aceitar as ideias de outros.
Porque é que vizinhos rurais desatam aos tiros?
Porque é que vizinhos urbanos acabam em conflitos tortuosos e esgotantes do ponto de vista psicológico?
Porque é que existem discussões matrimoniais?
Actos de egoismo ou cobardia?
Simplesmente a incapacidade de encarar as discussoes como desafios.
Desafios para os quais precisas saber se queres aceitar ou não.
A propósito, já viste o "Negotiator" com Samuel L. Jackson e Kevin Spacey?
Para mim quem fez sombra foi o Kevin, não o Samuel.
terça-feira, março 07, 2006
Uma palavra apenas
Uma imagem vale por mil palavras
Um sentimento vale por mil imagens
Há alturas que ficamos sem palavras
Há alturas em que as palavras não estão à altura
Há alturas em que as palavras não nos permitem exprimir tudo o que há para dizer.
Como é que explicas o cheiro do teu caderno da primária?
O Perfume da tua primeira paixão ou a borboleta no estômago quando pensas nisso?
Como é que explicas o abraço forte dos teus filhos?
A verdade é que o indescritível tatua.
Talvez por isso mesmo - por ser indescritível - ou então apenas porque para esses momentos existe uma linguagem mais forte, mais tua - só tua.
Aquela linguagem "nativa" que não usa apenas a audição e a fala.
Aquela que faz de ti o que tu és e que passa para o outro lado entre palavras, no espaço que medeia uma silaba e outra mas que no fim causa por vezes coisas tão simples como:
"Não sei porquê mas gostei de o ouvir falar"
A linguagem do toque;
A linguagem do olhar;
A linguagem do cheiro ou de outro sentido qualquer.
No fundo a linguagem da tua alma - aquilo que se calhar não queres dizer mas é o que querias dizer.
A linguagem que às vezes fala português, outras inglês, outras uma língua tão rápida que nem percebes como é que te vês a "dizer" o que disseste.
A tua Palavra.
E essa Palavra é sempre sugestão para início de novos textos - novos desafios.
Um sentimento vale por mil imagens
Há alturas que ficamos sem palavras
Há alturas em que as palavras não estão à altura
Há alturas em que as palavras não nos permitem exprimir tudo o que há para dizer.
Como é que explicas o cheiro do teu caderno da primária?
O Perfume da tua primeira paixão ou a borboleta no estômago quando pensas nisso?
Como é que explicas o abraço forte dos teus filhos?
A verdade é que o indescritível tatua.
Talvez por isso mesmo - por ser indescritível - ou então apenas porque para esses momentos existe uma linguagem mais forte, mais tua - só tua.
Aquela linguagem "nativa" que não usa apenas a audição e a fala.
Aquela que faz de ti o que tu és e que passa para o outro lado entre palavras, no espaço que medeia uma silaba e outra mas que no fim causa por vezes coisas tão simples como:
"Não sei porquê mas gostei de o ouvir falar"
A linguagem do toque;
A linguagem do olhar;
A linguagem do cheiro ou de outro sentido qualquer.
No fundo a linguagem da tua alma - aquilo que se calhar não queres dizer mas é o que querias dizer.
A linguagem que às vezes fala português, outras inglês, outras uma língua tão rápida que nem percebes como é que te vês a "dizer" o que disseste.
A tua Palavra.
E essa Palavra é sempre sugestão para início de novos textos - novos desafios.
Demagogia
Tantos e tantos exemplos por esse mundo de pessoas válidas que insistem em perder-se em dissertações retorcidas, labirínticas e tortuosas, tangenciando o incompreensível, em tentativas vãs de elevação dos seus discursos.
Outros há que tentam com frases distintas, chavões requintados e palavras caras, dar sentido e significado a pensamentos despojados de conteúdo.
Não será mais simples colocarmos de lado os nossos mestrados, doutoramentos ou canudos de papel que o valham e de uma forma directa, concisa e objectiva pensarmos primeiro, e depois transmitirmos as nossas ideias, para que nos entendam?
Não é para isso que criámos a linguagem? Para que nos Escutem?
Discursos demasiado elaborados ou então simples mas desconexos resultam invariavelmente numa de duas situações:
Ou o ouvinte literalmente ensurdece e adormece;
Ou o ouvinte atento desilude-se com o vazio imenso de um discurso despropositado e notoriamente rabiscado à pressão, no momento em que é proferido.
Parece-me sempre mais eficaz discursos curtos e acutilantes suportando-se em metáforas ou comparativos, utilizando para tal conceitos inerentes à cultura local.
E depois veio o Agostinho Da Silva.
Simplicidade e entusiasmo numa linguagem directa e refrescante.
Não te conheci.
Não segui a tua obra.
Não sei qual é o teu percurso.
Mas uma coisa um dia eu vi – Vi o teu olhar.
E nesse momento fui aluno.
Obrigado Agostinho.
Outros há que tentam com frases distintas, chavões requintados e palavras caras, dar sentido e significado a pensamentos despojados de conteúdo.
Não será mais simples colocarmos de lado os nossos mestrados, doutoramentos ou canudos de papel que o valham e de uma forma directa, concisa e objectiva pensarmos primeiro, e depois transmitirmos as nossas ideias, para que nos entendam?
Não é para isso que criámos a linguagem? Para que nos Escutem?
Discursos demasiado elaborados ou então simples mas desconexos resultam invariavelmente numa de duas situações:
Ou o ouvinte literalmente ensurdece e adormece;
Ou o ouvinte atento desilude-se com o vazio imenso de um discurso despropositado e notoriamente rabiscado à pressão, no momento em que é proferido.
Parece-me sempre mais eficaz discursos curtos e acutilantes suportando-se em metáforas ou comparativos, utilizando para tal conceitos inerentes à cultura local.
E depois veio o Agostinho Da Silva.
Simplicidade e entusiasmo numa linguagem directa e refrescante.
Não te conheci.
Não segui a tua obra.
Não sei qual é o teu percurso.
Mas uma coisa um dia eu vi – Vi o teu olhar.
E nesse momento fui aluno.
Obrigado Agostinho.
quinta-feira, março 02, 2006
Pelicano
Assisti ontem a um espectáculo degradante de um Pai que tentava ensinar o seu filho a ser guarda-redes.
Foi triste ver um homem a insultar o seu filho numa tentativa vã de transformá-lo num bom guarda-redes.
Para já este homem não merece ser chamado de "Pai" - talvez "pai" sem o P maiúsculo porque para mim, nesse momento, esse homem só era pai biológico - mais nada.
Para mim, nesse momento vi uma sombra de homem, revoltado com a sua vida e com a sua barriga que descarregava as suas frustrações no seu filho que por seu lado perdia a olhos vistos o seu gosto pelo futebol.
Fiquei sem saber quem era a criança e quem era o homem.
Em contraponto relembro o carácter do Pelicano.
O Pelicano é um animal que, quando não consegue alimento para seus filhotes, amamenta-os com o próprio sangue e carne.
Dá que pensar e dá também para perceber que toda a inteligência de um homem é colocada em causa quando confrontada com as raízes da sua Natureza.
Esta criança merecia aprender com o Pelicano.
Foi triste ver um homem a insultar o seu filho numa tentativa vã de transformá-lo num bom guarda-redes.
Para já este homem não merece ser chamado de "Pai" - talvez "pai" sem o P maiúsculo porque para mim, nesse momento, esse homem só era pai biológico - mais nada.
Para mim, nesse momento vi uma sombra de homem, revoltado com a sua vida e com a sua barriga que descarregava as suas frustrações no seu filho que por seu lado perdia a olhos vistos o seu gosto pelo futebol.
Fiquei sem saber quem era a criança e quem era o homem.
Em contraponto relembro o carácter do Pelicano.
O Pelicano é um animal que, quando não consegue alimento para seus filhotes, amamenta-os com o próprio sangue e carne.
Dá que pensar e dá também para perceber que toda a inteligência de um homem é colocada em causa quando confrontada com as raízes da sua Natureza.
Esta criança merecia aprender com o Pelicano.
quarta-feira, março 01, 2006
E=mc2
Relativizar é dos melhores exercícios que se podem fazer.
É a golfada de ar da Baleia que vem à superfície após 20 minutos de tranquilidade.
É importante relativizar.
Quando estás no limite das tuas forças e sentes o suor a escorrer pelas canelas é natural que penses que podes ser o melhor do Mundo - diria que é natural - é a explicação para tanto esforço. No fundo és só mais um que luta e que está cá para aprender mais uma vez.
Podes sempre relativizar com temas como a Etiópia, Madagáscar ou Haiti. E depois?
É tão distante que não te toca efectivamente.
Se calhar vale a pena relativizar com o teu "colega de carteira"
Ou quem sabe com o teu Pai. Que tal?
Pensar por exemplo quais as questões com que o teu Pai se debatia quando tinha a tua idade.
E pensar também que para ti, nessa altura, ele era simplesmente o Maior.
Tal como os teus filhos pensam isso de ti agora.
Relativizar é saudável.
Vendo bem as coisas a fórmula E=mc2 pode ser interpretada como uma forma diferente de ver a vida. Julgo que esta fórmula tem propriedades comutativas.
Tal como Einstein disse que se viajássemos à velocidade da luz o tempo parava, também considero que se o tempo parar, viajamos à velocidade da luz.
Um exemplo:
Experiências de Quase Morte - o tunel escuro, a luz brilhante, o cérebro em colapso ou a passagem para outra vida? pergunto se isto não é viajar à velocidade da luz?
Tudo se passa num momento. Num ínfimo espaço de tempo, tão ínfimo que quase para.
No fundo, se dividíssemos o nosso dia em ínfimas partes veríamos que talvez é possível preencher os espaços vazios encontrados com experiências com significado - com conteúdo.
Diria que o desafio é dantesco.
Aceitas?
É a golfada de ar da Baleia que vem à superfície após 20 minutos de tranquilidade.
É importante relativizar.
Quando estás no limite das tuas forças e sentes o suor a escorrer pelas canelas é natural que penses que podes ser o melhor do Mundo - diria que é natural - é a explicação para tanto esforço. No fundo és só mais um que luta e que está cá para aprender mais uma vez.
Podes sempre relativizar com temas como a Etiópia, Madagáscar ou Haiti. E depois?
É tão distante que não te toca efectivamente.
Se calhar vale a pena relativizar com o teu "colega de carteira"
Ou quem sabe com o teu Pai. Que tal?
Pensar por exemplo quais as questões com que o teu Pai se debatia quando tinha a tua idade.
E pensar também que para ti, nessa altura, ele era simplesmente o Maior.
Tal como os teus filhos pensam isso de ti agora.
Relativizar é saudável.
Vendo bem as coisas a fórmula E=mc2 pode ser interpretada como uma forma diferente de ver a vida. Julgo que esta fórmula tem propriedades comutativas.
Tal como Einstein disse que se viajássemos à velocidade da luz o tempo parava, também considero que se o tempo parar, viajamos à velocidade da luz.
Um exemplo:
Experiências de Quase Morte - o tunel escuro, a luz brilhante, o cérebro em colapso ou a passagem para outra vida? pergunto se isto não é viajar à velocidade da luz?
Tudo se passa num momento. Num ínfimo espaço de tempo, tão ínfimo que quase para.
No fundo, se dividíssemos o nosso dia em ínfimas partes veríamos que talvez é possível preencher os espaços vazios encontrados com experiências com significado - com conteúdo.
Diria que o desafio é dantesco.
Aceitas?
sexta-feira, fevereiro 17, 2006
Convicções
É sempre bom encontrar alguém com convicções.
Todavia, as pessoas com convicções nem sempre são bem compreendidas pelos demais.
Existem vários exemplos na história.
Especialmente se as suas convicções não são politicamente correctas e ao invés de serem partilhadas pelos demais seguem simplesmente o sentido contrário do curso do rio.
É difícil ser-se truta mas é de louvar a convicção deste animal.
Porque quem tem convicções é na verdade um verdadeiro animal.
Animal no sentido da Força e da Vontade.
Diria que à primeira vista quem tem convicções tem uma base sólida pelas quais essas mesmas convicções se rejem - caso contrário não se trata mais do que pura e incompreensível teimosia.
E é tão fácil cair no erro da teimosia...
A trindade Teimosia,Orgulho e Autismo é demolidora.
São os 3 pecados mortais do pensamento construtivo.
Todavia, as pessoas com convicções nem sempre são bem compreendidas pelos demais.
Existem vários exemplos na história.
Especialmente se as suas convicções não são politicamente correctas e ao invés de serem partilhadas pelos demais seguem simplesmente o sentido contrário do curso do rio.
É difícil ser-se truta mas é de louvar a convicção deste animal.
Porque quem tem convicções é na verdade um verdadeiro animal.
Animal no sentido da Força e da Vontade.
Diria que à primeira vista quem tem convicções tem uma base sólida pelas quais essas mesmas convicções se rejem - caso contrário não se trata mais do que pura e incompreensível teimosia.
E é tão fácil cair no erro da teimosia...
A trindade Teimosia,Orgulho e Autismo é demolidora.
São os 3 pecados mortais do pensamento construtivo.
quinta-feira, fevereiro 16, 2006
Tempo
"Preciso de tempo para..."
"Quando tiver tempo vou..."
"Ontem não fiz.."
"Amanhã vou fazer.."
Ser feliz é ter tempo?
O que é o Tempo?
Se repetirmos várias vezes.."Tempo"..."Tempo"..."Tempo"... o que é que surge?
Apenas 5 letras que se conjugam numa palavra.
Com ou sem significado - somos nós que o damos.
Alguém lembrou-se de dar uma cadência ao dia e à noite.
Contabilizar todas as experiências que ocorrem entre Luas.
Atomizar experiências.
Explicar as rugas no rosto.
Só que tal como aconteceu com a Madame Curie, o feitiço virou-se contra o feiticeiro.
Agora é o "Tempo" que comanda, em vez de ser um acessório.
O Tempo é agora uma cláusura.
Somos dependentes do "Tempo" que criamos.
às 09h00 tenho que fazer x,
às 14h00 tenho que fazer Y.
E voltámos ao
"Preciso de tempo para..."
"Quando tiver tempo vou..."
Não é absurdo?
Infelizmente temos essa tendência. Esquecermos o porquê das coisas e a determinada altura já faz parte - já não nos livramos dos conceitos.
Sabem que já houve um mundo sem telemóveis? e funcionava!
Um mundo sem contratos? E a palavra de honra funcionava!
Um mundo sem moeda - imagine-se!
Convém ter espírito crítico e tentar saber os porquês, ainda que esporadicamente.
Às vezes convém sair da bolha e ver de fora.
Solidifica conceitos e ao mesmo tempo serve para identificar ridículos.
"Quando tiver tempo vou..."
"Ontem não fiz.."
"Amanhã vou fazer.."
Ser feliz é ter tempo?
O que é o Tempo?
Se repetirmos várias vezes.."Tempo"..."Tempo"..."Tempo"... o que é que surge?
Apenas 5 letras que se conjugam numa palavra.
Com ou sem significado - somos nós que o damos.
Alguém lembrou-se de dar uma cadência ao dia e à noite.
Contabilizar todas as experiências que ocorrem entre Luas.
Atomizar experiências.
Explicar as rugas no rosto.
Só que tal como aconteceu com a Madame Curie, o feitiço virou-se contra o feiticeiro.
Agora é o "Tempo" que comanda, em vez de ser um acessório.
O Tempo é agora uma cláusura.
Somos dependentes do "Tempo" que criamos.
às 09h00 tenho que fazer x,
às 14h00 tenho que fazer Y.
E voltámos ao
"Preciso de tempo para..."
"Quando tiver tempo vou..."
Não é absurdo?
Infelizmente temos essa tendência. Esquecermos o porquê das coisas e a determinada altura já faz parte - já não nos livramos dos conceitos.
Sabem que já houve um mundo sem telemóveis? e funcionava!
Um mundo sem contratos? E a palavra de honra funcionava!
Um mundo sem moeda - imagine-se!
Convém ter espírito crítico e tentar saber os porquês, ainda que esporadicamente.
Às vezes convém sair da bolha e ver de fora.
Solidifica conceitos e ao mesmo tempo serve para identificar ridículos.
terça-feira, fevereiro 14, 2006
O grande palco
Do nosso ponto de vista somos o centro de tudo o que nos rodeia.
Convém saber que:
Não somos responsáveis por tudo de mal que acontece.
Não somos autores de tudo de bom que acontece.
Não somos vítimas nem omnipotentes.
Somos actores.
Somos actores do palco que construímos
Podem ser os amigos - Pode ser a família.
Podem ser milhares de desconhecidos.
Pode ser a cara-metade.
O palco é para se desfrutar.
Para abrir os braços o mais que puder e agradecer.
Não para baixo. De cabeça para cima!
Obtendo tudo a que se tem direito.
Tal qual Amália.
O palco estava no seu sangue - era a sua fonte de vida.
E Ela sabia-o.
E como bebia da sua força...
Onde tocam as palmas, na alma do actor?
Que arrepio relampeja pela espinha do maratonista na volta de consagração?
Qual a força da lágrima que desponta nos olhos do forcado?
São as agruras da vida e as dificuldades que dão corpo a essas sensações.
E é o palco que as despoleta.
O teu palco. A tua vida.
Saboreia
Convém saber que:
Não somos responsáveis por tudo de mal que acontece.
Não somos autores de tudo de bom que acontece.
Não somos vítimas nem omnipotentes.
Somos actores.
Somos actores do palco que construímos
Podem ser os amigos - Pode ser a família.
Podem ser milhares de desconhecidos.
Pode ser a cara-metade.
O palco é para se desfrutar.
Para abrir os braços o mais que puder e agradecer.
Não para baixo. De cabeça para cima!
Obtendo tudo a que se tem direito.
Tal qual Amália.
O palco estava no seu sangue - era a sua fonte de vida.
E Ela sabia-o.
E como bebia da sua força...
Onde tocam as palmas, na alma do actor?
Que arrepio relampeja pela espinha do maratonista na volta de consagração?
Qual a força da lágrima que desponta nos olhos do forcado?
São as agruras da vida e as dificuldades que dão corpo a essas sensações.
E é o palco que as despoleta.
O teu palco. A tua vida.
Saboreia
quinta-feira, fevereiro 09, 2006
As Mulheres, esse grande mistério
Será que existe Manual?
A verdade é que não.
Por si só, se existisse deixava automaticamente de o ser pois não há mulher que aceite ter um manual. Já agora, nem nenhum homem.
Porque é que as mulheres têm que ser um grande mistério?
As mulheres ou os homens no seu todo.
Porque é que tem que haver um mistério?
Para dissimular fraquezas, sentimentos?
Não precisamos todos de ser super-homens e super-mulheres.
Na realidade todos sabemos que não o somos - e a solução não passa por criar "mistério".
Greta Garbo, Marilyn - hummm - misteriosas.
Se calhar também choraram. Se calhar também queriam colo.
O mistério não nos torna maiores.
A franqueza - essa sim. A sinceridade. E a honestidade com o seu eu.
Olha para ti - estás feliz? Se sim, porquê o mistério?
A verdade é que não.
Por si só, se existisse deixava automaticamente de o ser pois não há mulher que aceite ter um manual. Já agora, nem nenhum homem.
Porque é que as mulheres têm que ser um grande mistério?
As mulheres ou os homens no seu todo.
Porque é que tem que haver um mistério?
Para dissimular fraquezas, sentimentos?
Não precisamos todos de ser super-homens e super-mulheres.
Na realidade todos sabemos que não o somos - e a solução não passa por criar "mistério".
Greta Garbo, Marilyn - hummm - misteriosas.
Se calhar também choraram. Se calhar também queriam colo.
O mistério não nos torna maiores.
A franqueza - essa sim. A sinceridade. E a honestidade com o seu eu.
Olha para ti - estás feliz? Se sim, porquê o mistério?
quarta-feira, fevereiro 01, 2006
Tomada de decisão
Ser capaz de tomar decisões sabendo que nem sempre há o certo e o errado pode ser considerado tarefa árdua.
No nosso processo evolutivo passamos por uma tomada de consciência da nossa maturidade e com isso adquirimos capacidade de tomada de decisões.
Não tomar decisões para fugir às responsabilidades é inócuo.
Deixar para os outros as nossas decisões é triste.
E se as deixarmos para os outros e depois criticarmos ou condenarmos quem as toma (certas ou erradas) é simplesmente deplorável.
As decisões a tomar são nossas.
Tomá-las não é suplício, é liberdade de opção.
As decisões acarretam sempre contras, custos, repercussões.. E depois? Qual é o oposto disto?
Não tomá-las? Não ter liberdade para as tomar?
É um autêntico contrasenso almejar mais longe, mais alto e depois quando conquistamos a nossa liberdade, assustarmo-nos com o desconhecido.
É aí que está o gozo.
Estar consciente do que te rodeia e avaliar os resultados da tua acção.
No fundo é veres que contas. Que marcas a diferença. Para o melhor ou para o pior estás lá.
Existes e és tu.
Tu decides. Tu causas mudanças.
No nosso processo evolutivo passamos por uma tomada de consciência da nossa maturidade e com isso adquirimos capacidade de tomada de decisões.
Não tomar decisões para fugir às responsabilidades é inócuo.
Deixar para os outros as nossas decisões é triste.
E se as deixarmos para os outros e depois criticarmos ou condenarmos quem as toma (certas ou erradas) é simplesmente deplorável.
As decisões a tomar são nossas.
Tomá-las não é suplício, é liberdade de opção.
As decisões acarretam sempre contras, custos, repercussões.. E depois? Qual é o oposto disto?
Não tomá-las? Não ter liberdade para as tomar?
É um autêntico contrasenso almejar mais longe, mais alto e depois quando conquistamos a nossa liberdade, assustarmo-nos com o desconhecido.
É aí que está o gozo.
Estar consciente do que te rodeia e avaliar os resultados da tua acção.
No fundo é veres que contas. Que marcas a diferença. Para o melhor ou para o pior estás lá.
Existes e és tu.
Tu decides. Tu causas mudanças.
terça-feira, janeiro 31, 2006
A poesia da vida
Acelerar a 300km/h e cheirar a Edelweiss na berma
Olhar aos pormenores e retirar o essencial
Avançar sem descurar o meio envolvente
A vida bipolar
O suricata nos olhos da águia
A orca no corpo do leão marinho
Sentir as letras escorrerem nos dedos como gotas de orvalho
Alimentar o espírito apenas com o respirar
Viver de uma forma plena, completa, segura e terna
Amar
(http://www.edelweissgrowers.com/page2.html)
Olhar aos pormenores e retirar o essencial
Avançar sem descurar o meio envolvente
A vida bipolar
O suricata nos olhos da águia
A orca no corpo do leão marinho
Sentir as letras escorrerem nos dedos como gotas de orvalho
Alimentar o espírito apenas com o respirar
Viver de uma forma plena, completa, segura e terna
Amar
(http://www.edelweissgrowers.com/page2.html)
quinta-feira, janeiro 26, 2006
A necessidade de Afirmação
Necessidade de afirmação.
De onde vem e porque é que existe.
Falta do quê? Falta de quem?
Mozart afirmou-se pela pergunta que lhe atomentava o cérebro (Quem é que gosta de mim)
Os tiranos afirmam-se pela opção musculada (parece que este termo está agora na berra)
Ghandi afirmou-se pela não afirmação.
De que vale clamarem aos sete ventos quando na realidade devereriam ouvir-se a si próprios.
A luta é sempre interior. Caso contrário, é apenas um acto de desespero.
O conceito de "dar a outra face" é interessante. O problema é que nem sempre é fácil ajudar, porque nós somos tão humanos como o próximo.
Diria que mais importante do que sermos capazes de ouvir os outros é sermos capazes de nos ouvirmos a nós próprios.
Experimenta e descobre a imensidão do que ainda está por fazer.
De onde vem e porque é que existe.
Falta do quê? Falta de quem?
Mozart afirmou-se pela pergunta que lhe atomentava o cérebro (Quem é que gosta de mim)
Os tiranos afirmam-se pela opção musculada (parece que este termo está agora na berra)
Ghandi afirmou-se pela não afirmação.
De que vale clamarem aos sete ventos quando na realidade devereriam ouvir-se a si próprios.
A luta é sempre interior. Caso contrário, é apenas um acto de desespero.
O conceito de "dar a outra face" é interessante. O problema é que nem sempre é fácil ajudar, porque nós somos tão humanos como o próximo.
Diria que mais importante do que sermos capazes de ouvir os outros é sermos capazes de nos ouvirmos a nós próprios.
Experimenta e descobre a imensidão do que ainda está por fazer.
sexta-feira, janeiro 20, 2006
Instintos primários
Quando o tigre tem fome,
Quando a caça lhe corre nas veias,
Quando nada existe no mundo para além da presa,
Ele não olha, não observa.
Ele respira, ele sente.
A gazela existe não fora mas dentro.
A concentração, a adrenalina.
O momento.
Ele é indomável, invencível, intocável.
Reacção involuntária - instintos primários.
Nada o detém,
Nada o pode tocar.
O desfecho já estava delineado,
A vitória já era antes de existir,
A evolução já tinha feito o seu papel.
Todos temos os momentos de conhecimento inato.
Os momento do "sítio certo na hora exacta".
Quando o boxeur age por instinto e não por pensamento,
Quando o motard se salva do acidente de viação sem saber como,
Aí não existem vergonhas, preconceitos, máscaras.
Aí somos nós, no nosso mais íntimo instinto de sobrevivência.
Aí existe a prova de Darwin.
Quando a caça lhe corre nas veias,
Quando nada existe no mundo para além da presa,
Ele não olha, não observa.
Ele respira, ele sente.
A gazela existe não fora mas dentro.
A concentração, a adrenalina.
O momento.
Ele é indomável, invencível, intocável.
Reacção involuntária - instintos primários.
Nada o detém,
Nada o pode tocar.
O desfecho já estava delineado,
A vitória já era antes de existir,
A evolução já tinha feito o seu papel.
Todos temos os momentos de conhecimento inato.
Os momento do "sítio certo na hora exacta".
Quando o boxeur age por instinto e não por pensamento,
Quando o motard se salva do acidente de viação sem saber como,
Aí não existem vergonhas, preconceitos, máscaras.
Aí somos nós, no nosso mais íntimo instinto de sobrevivência.
Aí existe a prova de Darwin.
terça-feira, janeiro 17, 2006
Perder a face
Há quem diga que o 2º lugar é simplesmente o maior dos perdedores. É verdade.
É onde surge a maior desilusão.
É o sítio onde se esteve mais perto e no entanto tão infinitamente longe.
Diria também que é o melhor sítio para se estar. E porquê?
Porque é onde se aprende mais. Onde se é obrigado a rever todos os porquês e onde inevitavelmente nos tornamos os mais fortes, os mais ágeis, ainda que irreconhecidos pelos demais. Mas é onde temos as nossas maiores vitórias.
É inteligente aprender com os erros dos outros, é certo, mas nunca será de uma forma tão marcante e vincada quando aprendemos com os nossos.
Uma vitória simples de 1º lugar imposta aos restantes adversários, esmagando-os, é a mais vazia de todas as vitórias.
Verdadeira vitória é a que consegue ser totalmente arrebatadora e partilhada de uma forma serena por todos os demais candidatos.
Vitória Maior é consegui-la garantindo que o 2º lugar não perde a sua face.
Exemplo: Caso o Mario Soares delegue à última hora todos os seus votos para Manuel Alegre seria, numa primeira abordagem, um sinal tremendo de derrota, de humilhação.
No entanto para uma personalidade como Mário Soares surgiriam sempre opiniões de que esta decisão só seria explicada por uma atitude magnânime e reveladora de uma estratégia criteriosamente definida desde o momento em que se lançou para contrapor a campanha de Manuel Alegre - ou talvez não..
Ainda assim, a vitória de Mario Soares já foi ganha há muito tempo pela sua dedicação ao nosso país (ainda que polémica em certos momentos da sua vida). Mas é incontornável que se trata de uma grande personalidade. Tal como Álvaro Cunhal.
Quem não foi capaz de reconhecer o grande homem que foi no momento da sua morte, independentemente das suas orientações políticas. Mas eram verdadeiras convicções e isso é o mais importante.
No exemplo que dei, ganha Manuel Alegre pelo seu carácter e ganha Mario Soares por toda uma vida - e ninguém perde a face.
É onde surge a maior desilusão.
É o sítio onde se esteve mais perto e no entanto tão infinitamente longe.
Diria também que é o melhor sítio para se estar. E porquê?
Porque é onde se aprende mais. Onde se é obrigado a rever todos os porquês e onde inevitavelmente nos tornamos os mais fortes, os mais ágeis, ainda que irreconhecidos pelos demais. Mas é onde temos as nossas maiores vitórias.
É inteligente aprender com os erros dos outros, é certo, mas nunca será de uma forma tão marcante e vincada quando aprendemos com os nossos.
Uma vitória simples de 1º lugar imposta aos restantes adversários, esmagando-os, é a mais vazia de todas as vitórias.
Verdadeira vitória é a que consegue ser totalmente arrebatadora e partilhada de uma forma serena por todos os demais candidatos.
Vitória Maior é consegui-la garantindo que o 2º lugar não perde a sua face.
Exemplo: Caso o Mario Soares delegue à última hora todos os seus votos para Manuel Alegre seria, numa primeira abordagem, um sinal tremendo de derrota, de humilhação.
No entanto para uma personalidade como Mário Soares surgiriam sempre opiniões de que esta decisão só seria explicada por uma atitude magnânime e reveladora de uma estratégia criteriosamente definida desde o momento em que se lançou para contrapor a campanha de Manuel Alegre - ou talvez não..
Ainda assim, a vitória de Mario Soares já foi ganha há muito tempo pela sua dedicação ao nosso país (ainda que polémica em certos momentos da sua vida). Mas é incontornável que se trata de uma grande personalidade. Tal como Álvaro Cunhal.
Quem não foi capaz de reconhecer o grande homem que foi no momento da sua morte, independentemente das suas orientações políticas. Mas eram verdadeiras convicções e isso é o mais importante.
No exemplo que dei, ganha Manuel Alegre pelo seu carácter e ganha Mario Soares por toda uma vida - e ninguém perde a face.
quinta-feira, janeiro 12, 2006
Limites da mente
Então e se de repente tudo virasse do avesso?
Se tudo fosse diferente do que tens agora. Diferente do que conheces ou do que tu és.
Então e se para cada caixa não houvesse dentro e fora? Será que percebíamos o conceito do espaço Infinito?
E se o que os nosso sentidos nos dão é apenas uma parte da verdadeira realidade? Será que se explicava a loucura?
Então e se tu fosses nós e não apenas tu? Será que ninguém conhecia o conceito de guerra?
Somos o que somos resultando do meio envolvente.
O verdadeiro desafio, o verdadeiro pioneiro, é o que se liberta das amarras e ruma a novos destinos.
É aí que surgem os iluminados - na libertação.
Os limites só se encontram depois do os ultrapassares. Nessa altura deixam de o ser.
Se tudo fosse diferente do que tens agora. Diferente do que conheces ou do que tu és.
Então e se para cada caixa não houvesse dentro e fora? Será que percebíamos o conceito do espaço Infinito?
E se o que os nosso sentidos nos dão é apenas uma parte da verdadeira realidade? Será que se explicava a loucura?
Então e se tu fosses nós e não apenas tu? Será que ninguém conhecia o conceito de guerra?
Somos o que somos resultando do meio envolvente.
O verdadeiro desafio, o verdadeiro pioneiro, é o que se liberta das amarras e ruma a novos destinos.
É aí que surgem os iluminados - na libertação.
Os limites só se encontram depois do os ultrapassares. Nessa altura deixam de o ser.
Subscrever:
Mensagens (Atom)