Isto é um desafio que não tem palavras para ser descrito.
Capacidade para aceitar os outros...
Bom,
Ser capaz de aceitar cada um pelo que é,
pela descoberta e pelo trabalho que está a desenvolver
pela sua evolução pessoal
é um desafio enorme.
Ser capaz de ter o coração aberto para aceitar os defeitos e as virtudes.
Ser capaz disto é simplesmente ser capaz de ser feliz.
Julgo que esta tarefa cabe a todos nós.
E nunca está terminada.
Há alturas em que acordamos de manhã como se tudo fosse belo,
E quando damos por isso, já não estamos a suportar determinada pessoa.
Ou porque diz coisas sem nexo,
ou porque não nos revemos em qualquer das facetas dessa pessoa,
ou porque simplesmente nos parecem imperdoáveis determinadas afirmações.
Esta sequência de sentimentos resulta da nossa inércia em evoluir.
Resulta do nosso egoísmo.
Temos muito a fazer.
quarta-feira, setembro 27, 2006
segunda-feira, setembro 25, 2006
O Bitaite
Não existe no dicionário, mas é muito real.
O Bitaite é um vírus
O Bitaite propaga-se, contagia
O Bitaite é esculpido com a insegurança do Homem.
É como uma cusquice.
Assenta em pequenos pontos de contacto com a realidade e com eles assume-se como verdade absoluta.
Começa por ser inocente, jocoso e brincalhão.
Amadurece, torna-se provável, questionável.
Quando damos por ele, já é mordaz, implacável e irrefutável.
O poder do bitaite está em ser autista.
É indiscutível, não deixa espaço à discussão.
Não tem sustentação logo não pode ser debatido.
Mas ele existe e é poderoso.
Com ele se constroiem torres de verdades.
Com ele se brilha sem olhar a consequências.
Como seria fácil se tudo fosse a preto e branco.
Sim ou não.
Bolacha ou gelado de limão.
Vivemos num degradê de cinzentos.
As decisões difíceis residem algures entre um cinzento claro e um branco escurecido.
E depois surge o bitaite.
Aquele que traz côr ao debate de ideias.
O duche de água fresca.
A salvação para o espírito preguiçoso.
De repente o banal é interessante.
De repente tudo é fácil.
Desvirtualizam-se ideais, questionam-se carácteres, ponderam-se verdades absolutas.
E tudo de uma forma totalmente impune.
O Bitaite é curiosamente o alicerce base de muitas decisões tomadas.
Mas depois são as fotografias a preto e branco que mais falam connosco.
Aí vemos expressões, sofrimentos, conquistas,
Alegrias e sonhos.
O fogo de artifício é exuberante, mas queima.
O Bitaite é um vírus
O Bitaite propaga-se, contagia
O Bitaite é esculpido com a insegurança do Homem.
É como uma cusquice.
Assenta em pequenos pontos de contacto com a realidade e com eles assume-se como verdade absoluta.
Começa por ser inocente, jocoso e brincalhão.
Amadurece, torna-se provável, questionável.
Quando damos por ele, já é mordaz, implacável e irrefutável.
O poder do bitaite está em ser autista.
É indiscutível, não deixa espaço à discussão.
Não tem sustentação logo não pode ser debatido.
Mas ele existe e é poderoso.
Com ele se constroiem torres de verdades.
Com ele se brilha sem olhar a consequências.
Como seria fácil se tudo fosse a preto e branco.
Sim ou não.
Bolacha ou gelado de limão.
Vivemos num degradê de cinzentos.
As decisões difíceis residem algures entre um cinzento claro e um branco escurecido.
E depois surge o bitaite.
Aquele que traz côr ao debate de ideias.
O duche de água fresca.
A salvação para o espírito preguiçoso.
De repente o banal é interessante.
De repente tudo é fácil.
Desvirtualizam-se ideais, questionam-se carácteres, ponderam-se verdades absolutas.
E tudo de uma forma totalmente impune.
O Bitaite é curiosamente o alicerce base de muitas decisões tomadas.
Mas depois são as fotografias a preto e branco que mais falam connosco.
Aí vemos expressões, sofrimentos, conquistas,
Alegrias e sonhos.
O fogo de artifício é exuberante, mas queima.
sexta-feira, setembro 22, 2006
Explosão do cristal
Vivemos debaixo de fogo,
Debaixo de pressões, de preconceitos.
Dentro de jaulas criadas pelo nosso pensamento,
Reféns das nossas ansiedades.
Abafados pelas nossas máscaras,
Pelas preocupações que assumimos nos nossos ombros .
São de tal forma irracionais as fachadas criadas,
que perdemos a noção de nós próprios.
Acabamos por esquecer aquilo que somos.
Ainda assim, por vezes surge uma luz.
Basta uma palavra, um olhar, uma dedicatória.
Um cuidar.
É a porta inesperada que surje no nosso caminho.
E é nesse momento que se desperta o cristal adormecido.
O cristal que explode em emoção e mostra ao Mundo o que é.
É bom saber que este cristal existe em cada um de nós
Ele está apenas adormecido.
Só temos que o acordar.
Debaixo de pressões, de preconceitos.
Dentro de jaulas criadas pelo nosso pensamento,
Reféns das nossas ansiedades.
Abafados pelas nossas máscaras,
Pelas preocupações que assumimos nos nossos ombros .
São de tal forma irracionais as fachadas criadas,
que perdemos a noção de nós próprios.
Acabamos por esquecer aquilo que somos.
Ainda assim, por vezes surge uma luz.
Basta uma palavra, um olhar, uma dedicatória.
Um cuidar.
É a porta inesperada que surje no nosso caminho.
E é nesse momento que se desperta o cristal adormecido.
O cristal que explode em emoção e mostra ao Mundo o que é.
É bom saber que este cristal existe em cada um de nós
Ele está apenas adormecido.
Só temos que o acordar.
segunda-feira, setembro 18, 2006
A lição
Ter uma grande lição por vezes não é o suficiente
Há que querer aprender
Há que querer acreditar
Por mais que seja óbvia a lição que nos é dada
Por mais claros e objectivos que sejam os seus resultados
Temos sempre que inventar
Temos sempre que tentar encontrar explicações que tentem desmistificar o que afinal não é denso.
É sempre mais fácil acomodarmo-nos no nosso cantinho
Confortável, sem inquietações
Em vez de querer acreditar que há algo mais
É sempre mais fácil acreditar na explicação rebuscada, torcida e improvável
do que na simples explicação óbvia de uma simples dádiva.
Apenas porque é diferente.
Apenas porque é desconhecido
E esta inércia, esta incapacidade de querermos ver mais além
É esta cegueira que nos quebra o espírito
É simplesmente do mais terrível que há.
É aquilo que nos resume a ratos,
Aquilo que nos consome, que nos dói.
E é tudo tão simples quando se quer ver.
Basta abrir os olhos.
...dedicado ao Sky - meu bom e obstinado Serra, cheio de raça.
Há que querer aprender
Há que querer acreditar
Por mais que seja óbvia a lição que nos é dada
Por mais claros e objectivos que sejam os seus resultados
Temos sempre que inventar
Temos sempre que tentar encontrar explicações que tentem desmistificar o que afinal não é denso.
É sempre mais fácil acomodarmo-nos no nosso cantinho
Confortável, sem inquietações
Em vez de querer acreditar que há algo mais
É sempre mais fácil acreditar na explicação rebuscada, torcida e improvável
do que na simples explicação óbvia de uma simples dádiva.
Apenas porque é diferente.
Apenas porque é desconhecido
E esta inércia, esta incapacidade de querermos ver mais além
É esta cegueira que nos quebra o espírito
É simplesmente do mais terrível que há.
É aquilo que nos resume a ratos,
Aquilo que nos consome, que nos dói.
E é tudo tão simples quando se quer ver.
Basta abrir os olhos.
...dedicado ao Sky - meu bom e obstinado Serra, cheio de raça.
quinta-feira, setembro 14, 2006
6º Sentido ou 1º Sentido
Ora aqui está algo interessante
Uns dizem que pertence às mulheres.
Dizem que é porque as ligações entre os dois hemisférios do cérebro são mais intensas - o denominado corpo caloso.
Humm - questionável.
Não ponho em causa a explicação científica mas a questão resume-se simplesmente ao sexo do indivíduo?
Então e o desenvolvimento do nosso cérebro a cada dia que passa?
Está mais que comprovado que os taxistas têm determinadas zonas do cérebro mais desenvolvidas que a média porque simplesmente se especializaram em localização geográfica.
Da mesma maneira que outras pessoas desenvolvem outras.
Mas especificamente sobre a questão do 6º sentido, parece que existem algumas pessoas que têm o "dom".
Têm premonições, instintos.
Adivinhar... ou talvez não
E se o 6º sentido é apenas o juntar das peças de uma forma subtil?
E se o 6º sentido é apenas observar a informação que nos chega mas para a qual à primeira vista não estamos atentos o suficiente para a interpretar ou verbalizar?
É como um jogo de xadrez.
São tantas as hipóteses possíveis que de uma forma racional precisavas que o Mundo parasse para poderes testar todos os caminhos possíveis e seleccionar aqueles que têm mais probabilidade de acontecer.
A verdade é que o jogador de xadrez tem tempo para pensar - algum tempo - o que o relógio lhe dá.
Agora na vida real não tens tempo.
É tudo em tempo real. Tu não podes simplesmente tirar uma fotografia e dizer "STOP" - agora vou pensar um bocadinho.
O que acontece é que da mesma forma que o Karpov corria algum risco na jogada seguinte porque o tempo de pausa tinha terminado, também o alpinista sobe e consegue descer do K2 vivo mediante "algo", mediante algum "risco controlado" que simplesmente não é fácil de explicar.
Sorte!
Trata-se de estatística em tempo real.
É um desafio dantesco para o nosso córtex préfrontal.
Não é por acaso que o cérebro requer 25% do que o coração bombeia.
Agora a juntar a este mistério existe outro ainda mais interessante:
Como se explica que por vezes sentimos que algo não corre bem e queremos mudar e como que por magia, aparece do nada a solução, o caminho?
Mais uma vez Sorte? Ou talvez não?
E se por uma casualidade galáctica tu te apercebeste da solução e apenas concretizaste o problema antes da solução ocorrer?
Seria como se o teu cérebro já tivesse visto a garrafa de água depois da esquina e provoca-te a sede antes de lá chegar. E depois o que acontece?
"eh pá, grande sorte - Eu cheio de sede e encontro aqui uma garrafa à espera"
A isto chamar-se-ia Sorte.
Sorte que em doses sistemáticas se converte numa auto-alimentação de felicidade.
Repara bem no que estou a dizer.
Só tinhas falta daquilo que já ia acontecer, só que sem saberes!
Pois chego à mesma conclusão que já muitos chegaram.
Que é preciso parar com esta algazarra mental e começar a observar e escutar com atenção o que somos na realidade.
A formula da felicidade reside apenas em nós próprios.
Tal como no conto em que Deus queria esconder a felicidade do Homem e lembrou-se de a esconder dentro do Homem - o último sítio onde ele iria procurar....
Uns dizem que pertence às mulheres.
Dizem que é porque as ligações entre os dois hemisférios do cérebro são mais intensas - o denominado corpo caloso.
Humm - questionável.
Não ponho em causa a explicação científica mas a questão resume-se simplesmente ao sexo do indivíduo?
Então e o desenvolvimento do nosso cérebro a cada dia que passa?
Está mais que comprovado que os taxistas têm determinadas zonas do cérebro mais desenvolvidas que a média porque simplesmente se especializaram em localização geográfica.
Da mesma maneira que outras pessoas desenvolvem outras.
Mas especificamente sobre a questão do 6º sentido, parece que existem algumas pessoas que têm o "dom".
Têm premonições, instintos.
Adivinhar... ou talvez não
E se o 6º sentido é apenas o juntar das peças de uma forma subtil?
E se o 6º sentido é apenas observar a informação que nos chega mas para a qual à primeira vista não estamos atentos o suficiente para a interpretar ou verbalizar?
É como um jogo de xadrez.
São tantas as hipóteses possíveis que de uma forma racional precisavas que o Mundo parasse para poderes testar todos os caminhos possíveis e seleccionar aqueles que têm mais probabilidade de acontecer.
A verdade é que o jogador de xadrez tem tempo para pensar - algum tempo - o que o relógio lhe dá.
Agora na vida real não tens tempo.
É tudo em tempo real. Tu não podes simplesmente tirar uma fotografia e dizer "STOP" - agora vou pensar um bocadinho.
O que acontece é que da mesma forma que o Karpov corria algum risco na jogada seguinte porque o tempo de pausa tinha terminado, também o alpinista sobe e consegue descer do K2 vivo mediante "algo", mediante algum "risco controlado" que simplesmente não é fácil de explicar.
Sorte!
Trata-se de estatística em tempo real.
É um desafio dantesco para o nosso córtex préfrontal.
Não é por acaso que o cérebro requer 25% do que o coração bombeia.
Agora a juntar a este mistério existe outro ainda mais interessante:
Como se explica que por vezes sentimos que algo não corre bem e queremos mudar e como que por magia, aparece do nada a solução, o caminho?
Mais uma vez Sorte? Ou talvez não?
E se por uma casualidade galáctica tu te apercebeste da solução e apenas concretizaste o problema antes da solução ocorrer?
Seria como se o teu cérebro já tivesse visto a garrafa de água depois da esquina e provoca-te a sede antes de lá chegar. E depois o que acontece?
"eh pá, grande sorte - Eu cheio de sede e encontro aqui uma garrafa à espera"
A isto chamar-se-ia Sorte.
Sorte que em doses sistemáticas se converte numa auto-alimentação de felicidade.
Repara bem no que estou a dizer.
Só tinhas falta daquilo que já ia acontecer, só que sem saberes!
Pois chego à mesma conclusão que já muitos chegaram.
Que é preciso parar com esta algazarra mental e começar a observar e escutar com atenção o que somos na realidade.
A formula da felicidade reside apenas em nós próprios.
Tal como no conto em que Deus queria esconder a felicidade do Homem e lembrou-se de a esconder dentro do Homem - o último sítio onde ele iria procurar....
terça-feira, setembro 12, 2006
Como te atreves?
Como te atreves?
Viver uma vida sem sentido
Estar aqui sem objectivo?
Sabes que o minuto que passou já não pode ser usado para mudar.
O minuto que passou serve para recordar, não para agir.
Como te atreves a não saberes o que queres da vida?
Estás aqui em Portugal, não no Zimbabwe
Vives com roupa no corpo
Tens o que comer,
então como te atreves?
Tens a oportunidade de ouro
De fazeres mais por ti.
Definir o que pretendes.
Se calhar podes querer só estar.
Mas se é isso que queres, então luta por isso.
De outra forma,
Como te atreves?
Viver uma vida sem sentido
Estar aqui sem objectivo?
Sabes que o minuto que passou já não pode ser usado para mudar.
O minuto que passou serve para recordar, não para agir.
Como te atreves a não saberes o que queres da vida?
Estás aqui em Portugal, não no Zimbabwe
Vives com roupa no corpo
Tens o que comer,
então como te atreves?
Tens a oportunidade de ouro
De fazeres mais por ti.
Definir o que pretendes.
Se calhar podes querer só estar.
Mas se é isso que queres, então luta por isso.
De outra forma,
Como te atreves?
Nonsense Congnition
Saltitar entre o racional e o sonho.
Vaguear com a mente por pensamentos e/ou visualizações permitindo observar uma linha de acontecimentos construídos pelo teu cérebro, sem censuras nem dogmas e aparentemente sem sentido.
Depois há que verbalizar, deduzir, interpretar ou comunicar - para isso serve o racional.
Não estou a falar de interpretação de sonhos.
Estou a falar no "sonhar consciente".
"Nonsense Cognition".
O acto cognitivo de racionalizar sobre acontecimentos que supostamente não têm sentido e que acontecem no teu cérebro apenas se te libertares de conceitos pré-definidos, censuras e deduções lógicas.
Repara no absurdo:
Imagina por exemplo que os teus olhos existiam na ponta dos dedos e não na cara.
Tudo o que vias era o resto de teu corpo. Tudo o resto, incluindo a cabeça.
Neste cenário, ao que estaria algures por detrás dos teus olhos é que chamarias a tua entidade, o teu ser.
Olhavas para a cabeça e vias mais uma parte do corpo tal como a perna ou o braço.
O teu ser estava em algo algo por detrás da ponta dos dedos.
Racionalizando este pensamento aparentemente desconexo, podemos deduzir que estejam os olhos onde estiverem, a entidade existe no que não vemos.
Mesmo que sejamos mais espertos que os macacos e interpretemos o espelho, há sempre algo que não se vê que é a nossa consciência.
E só apercebendo-nos de nós próprios como entidade é que podemos compreender os outros - Caso contrário, os outros eram apenas pedaços de uma realidade que os nossos olhos viam, sem consciências próprias.
E é esta Nonsense Cognition que permite encontrar verdades onde elas não existem.
Um pouco à semelhança do impressionista na pintura mas aplicado ao pensamento.
Deixas-te divagar e quando menos esperas, encontras o fio condutor!
Vaguear com a mente por pensamentos e/ou visualizações permitindo observar uma linha de acontecimentos construídos pelo teu cérebro, sem censuras nem dogmas e aparentemente sem sentido.
Depois há que verbalizar, deduzir, interpretar ou comunicar - para isso serve o racional.
Não estou a falar de interpretação de sonhos.
Estou a falar no "sonhar consciente".
"Nonsense Cognition".
O acto cognitivo de racionalizar sobre acontecimentos que supostamente não têm sentido e que acontecem no teu cérebro apenas se te libertares de conceitos pré-definidos, censuras e deduções lógicas.
Repara no absurdo:
Imagina por exemplo que os teus olhos existiam na ponta dos dedos e não na cara.
Tudo o que vias era o resto de teu corpo. Tudo o resto, incluindo a cabeça.
Neste cenário, ao que estaria algures por detrás dos teus olhos é que chamarias a tua entidade, o teu ser.
Olhavas para a cabeça e vias mais uma parte do corpo tal como a perna ou o braço.
O teu ser estava em algo algo por detrás da ponta dos dedos.
Racionalizando este pensamento aparentemente desconexo, podemos deduzir que estejam os olhos onde estiverem, a entidade existe no que não vemos.
Mesmo que sejamos mais espertos que os macacos e interpretemos o espelho, há sempre algo que não se vê que é a nossa consciência.
E só apercebendo-nos de nós próprios como entidade é que podemos compreender os outros - Caso contrário, os outros eram apenas pedaços de uma realidade que os nossos olhos viam, sem consciências próprias.
E é esta Nonsense Cognition que permite encontrar verdades onde elas não existem.
Um pouco à semelhança do impressionista na pintura mas aplicado ao pensamento.
Deixas-te divagar e quando menos esperas, encontras o fio condutor!
sexta-feira, setembro 08, 2006
Teoria da Gestão do Tempo Indeterminado
A Teoria de Gestão do Tempo Indeterminado (GTI) resulta da constatação de factos óbvios, mas esquecidos.
Caso prático:
Imagina uma tarefa que demora 12 dias para um homem a realizar, considerando 8 horas de trabalho por dia.
Se quisermos encurtar drasticamente esta tarefa para 6 dias, não o conseguimos fazer sem gerar algum nível de desconforto.
O facto de uma pessoa afirmar que realiza uma determinada tarefa em 12 dias, resulta da extrapolação que faz sobre a soma de todos os pedaços de "tempo indeterminados" da sua vida.
Esta soma é a percentagem indeterminada de alocação de energia dessa pessoa, durante esses 12 dias.
São todos os momentos em que as partes conscientes e inconscientes do seu cérebro estão dedicadas ao desenvolvimento dessa tarefa.
Nos outros momentos está o resto da vida.
Se de uma forma directa e irreflectida passarmos de 12 para 6 dias/homem, essa tarefa vai simplesmente roubar tempo a todas as outras, criando um inevitável desiquilíbrio que nunca será compensado.
O tempo quando passa, já passou.
O que se poderia ter feito, já não o fazemos - já pertence ao passado.
E o problema reside no facto do tempo precioso ser sempre retirado às tarefas da vida que supostamente são as mais importantes.
A teoria GTI determina que podemos perfeitamente passar de 12 dias para 6 dias se o tempo que alocarmos a essa tarefa, for retirado única e exclusivamente às tarefas que estão no fim da lista de prioridades de cada pessoa.
Extrapolando agora esta teoria para os vários planos da vida, concluímos que podemos ter recursos cada vez mais felizes e que ao mesmo tempo produzem cada vez mais.
São as pessoas que deixam de se preocupar com os pneus do carro, com a gasolina, com as contas bancárias, com a limpeza da casa.
São as pessoas que deixam de se preocupar com o que os outros pensam, com o que receiam ou com o que não existe.
Deixamo-nos de preocupar com a infelicidade e somos mais felizes,
Deixamo-nos de nos preocupar com o dinheiro e somos mais ricos.
Estamos em equilíbrio, produzimos mais, estamos mais focados e cada vez mais felizes.
A evolução de uma vida ou de uma carreira profissional surge na capacidade de elaborar essa lista de objectivos, reduzí-la ao essencial e aos temas que subsistem, dedicar-lhes toda a atenção, com a devida prioridade.
Crescemos, somos felizes, somos competitivos.
O passo seguinte está em conseguir não se abstrair totalmente de tudo o que gravita à nossa volta e beber de tudo um pouco, utilizando a inesperada imensidão de tempo que afinal nos sobra.
Caso prático:
Imagina uma tarefa que demora 12 dias para um homem a realizar, considerando 8 horas de trabalho por dia.
Se quisermos encurtar drasticamente esta tarefa para 6 dias, não o conseguimos fazer sem gerar algum nível de desconforto.
O facto de uma pessoa afirmar que realiza uma determinada tarefa em 12 dias, resulta da extrapolação que faz sobre a soma de todos os pedaços de "tempo indeterminados" da sua vida.
Esta soma é a percentagem indeterminada de alocação de energia dessa pessoa, durante esses 12 dias.
São todos os momentos em que as partes conscientes e inconscientes do seu cérebro estão dedicadas ao desenvolvimento dessa tarefa.
Nos outros momentos está o resto da vida.
Se de uma forma directa e irreflectida passarmos de 12 para 6 dias/homem, essa tarefa vai simplesmente roubar tempo a todas as outras, criando um inevitável desiquilíbrio que nunca será compensado.
O tempo quando passa, já passou.
O que se poderia ter feito, já não o fazemos - já pertence ao passado.
E o problema reside no facto do tempo precioso ser sempre retirado às tarefas da vida que supostamente são as mais importantes.
A teoria GTI determina que podemos perfeitamente passar de 12 dias para 6 dias se o tempo que alocarmos a essa tarefa, for retirado única e exclusivamente às tarefas que estão no fim da lista de prioridades de cada pessoa.
Extrapolando agora esta teoria para os vários planos da vida, concluímos que podemos ter recursos cada vez mais felizes e que ao mesmo tempo produzem cada vez mais.
São as pessoas que deixam de se preocupar com os pneus do carro, com a gasolina, com as contas bancárias, com a limpeza da casa.
São as pessoas que deixam de se preocupar com o que os outros pensam, com o que receiam ou com o que não existe.
Deixamo-nos de preocupar com a infelicidade e somos mais felizes,
Deixamo-nos de nos preocupar com o dinheiro e somos mais ricos.
Estamos em equilíbrio, produzimos mais, estamos mais focados e cada vez mais felizes.
A evolução de uma vida ou de uma carreira profissional surge na capacidade de elaborar essa lista de objectivos, reduzí-la ao essencial e aos temas que subsistem, dedicar-lhes toda a atenção, com a devida prioridade.
Crescemos, somos felizes, somos competitivos.
O passo seguinte está em conseguir não se abstrair totalmente de tudo o que gravita à nossa volta e beber de tudo um pouco, utilizando a inesperada imensidão de tempo que afinal nos sobra.
quarta-feira, setembro 06, 2006
O testemunho de Agassi e Armstrong
Não posso deixar de falar sobre estes dois Senhores.
Fantástica a forma como encaram o desporto.
Como pessoas nada conheço,
Mas como desportistas, têem todo o meu respeito.
Julgo que o fascínio advém daquilo que não entendo na Paixão.
O fascínio pela força, pela vontade, pela coerência.
O fascínio pelo ideal de uma pessoa que na realidade não existe.
Para mim estes homens demonstram paixão.
Quanto ao Armstrong, julgo que teve a sorte de lhe terem dada uma luz.
Uma 2ª oportunidade para mostrar o que vale. E ele escolheu a bicicleta.
Terá sido a forma que encontrou para melhor se testar quanto aos seus limites.
Quanto ao Agassi, acho que ainda não tenho palavras.
Começam a ser tanto os professores que já nem sei o que dizer.
A propósito, considero romântica a figura de um mentor,
De alguém mais velho e experiente que a determinada altura da sua vida decide passar testemunho,
confiar a outro mais novo os ensinamentos de uma vida.
Alguém que acompanha, aconselha, abre portas, estimula e deposita confiança.
Dar o impulso que por vezes falta para singrar, para marcar diferença.
Porque trata-se simplesmente disso, de oportunidade.
A sorte é para quem gosta de gastar dinheiro no Casino.
Isto para dizer que estes dois senhores são a materialização de parte de um Mentor Imaginário que representa o que há de bom na Humanidade.
Aprender, reaprender e voltar a aprender.
Depois, quando chegar o momento, passar o testemunho ao seguinte.
Like father and son
Fantástica a forma como encaram o desporto.
Como pessoas nada conheço,
Mas como desportistas, têem todo o meu respeito.
Julgo que o fascínio advém daquilo que não entendo na Paixão.
O fascínio pela força, pela vontade, pela coerência.
O fascínio pelo ideal de uma pessoa que na realidade não existe.
Para mim estes homens demonstram paixão.
Quanto ao Armstrong, julgo que teve a sorte de lhe terem dada uma luz.
Uma 2ª oportunidade para mostrar o que vale. E ele escolheu a bicicleta.
Terá sido a forma que encontrou para melhor se testar quanto aos seus limites.
Quanto ao Agassi, acho que ainda não tenho palavras.
Começam a ser tanto os professores que já nem sei o que dizer.
A propósito, considero romântica a figura de um mentor,
De alguém mais velho e experiente que a determinada altura da sua vida decide passar testemunho,
confiar a outro mais novo os ensinamentos de uma vida.
Alguém que acompanha, aconselha, abre portas, estimula e deposita confiança.
Dar o impulso que por vezes falta para singrar, para marcar diferença.
Porque trata-se simplesmente disso, de oportunidade.
A sorte é para quem gosta de gastar dinheiro no Casino.
Isto para dizer que estes dois senhores são a materialização de parte de um Mentor Imaginário que representa o que há de bom na Humanidade.
Aprender, reaprender e voltar a aprender.
Depois, quando chegar o momento, passar o testemunho ao seguinte.
Like father and son
Fome
Ter fome de correr,
de acelerar.
De estar contente com o que se é
e ter fome para querer mais.
Gostar de si e querer ser melhor.
E voltar a gostar.
Não estou a falar de Narcisismos.
Estou a falar de ser exigente - Clareza quanto ao que se quer para a nossa vida.
Ter fome de mais Amigos
De mais Homens e Mulheres em quem confiar.
Agradecer aos Homens e Mulheres que se cruzam nas nossas vidas.
Ser exigente e ser humilde.
Filtrar para recompensar.
Depois de verificar que a lista de Amigos nem é tão extensa assim só falta aprender que a única coisa que falta para aumentar essa lista é simplesmente estar mais atento a quem nos rodeia.
É certo que é difícil equilibrar o Filtro.
Tem a ver connosco - de como estamos em cada momento.
Se nos sentimos Todo-Poderosos então podemos experimentar retirar o filtro.
Se não, equilibra-o. Mas deixa passar sempre alguma coisa.
Tens que respirar.
Tens que te deixar abraçar.
"Ganas" de arrancar.
"Ganas" de ultrapassar.
Beber recompensas.
E quando elas começam a cair, parecem não terminar, umas atrás das outras .
É uma viagem inebriante.
Jogar ao jogo de ver até onde podes crescer.
Ver os obstáculos e simplesmente ultrapassá-los,
calmamente,
uns atrás dos outros,
sem resistências,
numa cadência certa.
E sorrir para eles.
É bom ter fome - Significa que estômago funciona.
de acelerar.
De estar contente com o que se é
e ter fome para querer mais.
Gostar de si e querer ser melhor.
E voltar a gostar.
Não estou a falar de Narcisismos.
Estou a falar de ser exigente - Clareza quanto ao que se quer para a nossa vida.
Ter fome de mais Amigos
De mais Homens e Mulheres em quem confiar.
Agradecer aos Homens e Mulheres que se cruzam nas nossas vidas.
Ser exigente e ser humilde.
Filtrar para recompensar.
Depois de verificar que a lista de Amigos nem é tão extensa assim só falta aprender que a única coisa que falta para aumentar essa lista é simplesmente estar mais atento a quem nos rodeia.
É certo que é difícil equilibrar o Filtro.
Tem a ver connosco - de como estamos em cada momento.
Se nos sentimos Todo-Poderosos então podemos experimentar retirar o filtro.
Se não, equilibra-o. Mas deixa passar sempre alguma coisa.
Tens que respirar.
Tens que te deixar abraçar.
"Ganas" de arrancar.
"Ganas" de ultrapassar.
Beber recompensas.
E quando elas começam a cair, parecem não terminar, umas atrás das outras .
É uma viagem inebriante.
Jogar ao jogo de ver até onde podes crescer.
Ver os obstáculos e simplesmente ultrapassá-los,
calmamente,
uns atrás dos outros,
sem resistências,
numa cadência certa.
E sorrir para eles.
É bom ter fome - Significa que estômago funciona.
terça-feira, setembro 05, 2006
Sensações
Ainda bem que só damos importância à vista e à audição
Ainda bem que o olfacto, tacto e paladar são completamente arredados para 2º plano.
E ainda bem porque quando nos predispomos para descobrir estas diferentes fontes de informação sobre o mundo exterior descobrimos coisas fantásticas.
A citação "Está vento"
é muito diferente de
"Sinto uma leve brisa com cheiro a terra molhada".
Experimenta ir bocadinho mais além daquilo que está habituado a obter de cada fonte de informação.
Por exemplo: Imagina uma maça nas mãos que apresenta alguma descoloração.
Se por acaso te perguntas se está velha ou não antes de a comeres já é bom.
Mas se fores mais além e tocares nas rugas, nas amolgadelas, se imaginares o que terá causado essas características, acabas por montar um enredo imenso à volta de apenas uma maça.
Como resultado, quando a comeres, de certeza que o sabor não vai ser o mesmo.
Isto é extremamente interessante e pode ser feito a todo o momento. Saborear a vida.
Agora imagina o que podemos fazer, se realizarmos este exercício não só para o tacto, olfacto e paladar mas também se deixarmos de deitar fora toda a informação que habitualmente desprezamos e que nos chega nomeadamente pelos olhos e pelos ouvidos.
Isto, à primeira vista é o que vem do Mundo Exterior.
E quando te dói uma perna? Isso é Mundo Interior físico.
Afinal, quantos sentidos temos?
Tantos quantos estivermos prontos a considerar.
Ainda bem que o olfacto, tacto e paladar são completamente arredados para 2º plano.
E ainda bem porque quando nos predispomos para descobrir estas diferentes fontes de informação sobre o mundo exterior descobrimos coisas fantásticas.
A citação "Está vento"
é muito diferente de
"Sinto uma leve brisa com cheiro a terra molhada".
Experimenta ir bocadinho mais além daquilo que está habituado a obter de cada fonte de informação.
Por exemplo: Imagina uma maça nas mãos que apresenta alguma descoloração.
Se por acaso te perguntas se está velha ou não antes de a comeres já é bom.
Mas se fores mais além e tocares nas rugas, nas amolgadelas, se imaginares o que terá causado essas características, acabas por montar um enredo imenso à volta de apenas uma maça.
Como resultado, quando a comeres, de certeza que o sabor não vai ser o mesmo.
Isto é extremamente interessante e pode ser feito a todo o momento. Saborear a vida.
Agora imagina o que podemos fazer, se realizarmos este exercício não só para o tacto, olfacto e paladar mas também se deixarmos de deitar fora toda a informação que habitualmente desprezamos e que nos chega nomeadamente pelos olhos e pelos ouvidos.
Isto, à primeira vista é o que vem do Mundo Exterior.
E quando te dói uma perna? Isso é Mundo Interior físico.
Afinal, quantos sentidos temos?
Tantos quantos estivermos prontos a considerar.
sexta-feira, setembro 01, 2006
Hoje reencontrei um amigo
Hoje encontrei-te diferente.
Estás ainda em convalescença, é certo. Eu já sabia.
Mas confesso que estou contente pelo baque que levaste. Estás mais crescido.
Por vezes tem que ser à pancada.
Por vezes só assim é que acordamos.
Sangraste no coração, mas acordaste para a emoção.
Esta vida pode terminar no próximo segundo.
É certo que se estivermos sempre a pensar que o que temos agora pode já não existir no segundo seguinte, ficamos paranóicos.
E é por isso que optamos por desprezar este pensamento como se fosse estupidamente remota a hipótese de isso acontecer.
Mas isso também não está certo porque por vezes.....acontece. E nessas alturas dói.
É o susto no meio da noite. É o precipício debaixo dos nossos pés.
Na pradaria o Búfalo olha-te olhos nos olhos e pergunta-te:
E agora? Já vês ou precisas de mais umas pancadas?
Abrimos os olhos e colocamos a nossa existência em causa.
E perguntamos porquê? Porque não soubémos antes se era tão simples?
Nessas alturas aprendemos à força.
Nesse momento atiram-nos para o mar sem saber nadar. É é aí que temos que aprender o conforto por detrás das ondas.
Por isso, hoje fui teu aluno.
Vi nos teus olhos um brilho de vida.
Vi nos teus olhos uma vontade de absorver tudo o que o Mundo tem para te dar.
Um à vontade, um "quero lá saber dos preconceitos", um "eu quero é viver o agora".
Tens tempo... se não for tudo já, será concerteza logo a seguir.
Acordaste! Apesar de combalido, estás muito mais atento. Mais enraizado.
Julgo que agora está mais claro para ti qual o caminho.
E por isso eu estou feliz.
Um abraço, meu irmão.
Estás ainda em convalescença, é certo. Eu já sabia.
Mas confesso que estou contente pelo baque que levaste. Estás mais crescido.
Por vezes tem que ser à pancada.
Por vezes só assim é que acordamos.
Sangraste no coração, mas acordaste para a emoção.
Esta vida pode terminar no próximo segundo.
É certo que se estivermos sempre a pensar que o que temos agora pode já não existir no segundo seguinte, ficamos paranóicos.
E é por isso que optamos por desprezar este pensamento como se fosse estupidamente remota a hipótese de isso acontecer.
Mas isso também não está certo porque por vezes.....acontece. E nessas alturas dói.
É o susto no meio da noite. É o precipício debaixo dos nossos pés.
Na pradaria o Búfalo olha-te olhos nos olhos e pergunta-te:
E agora? Já vês ou precisas de mais umas pancadas?
Abrimos os olhos e colocamos a nossa existência em causa.
E perguntamos porquê? Porque não soubémos antes se era tão simples?
Nessas alturas aprendemos à força.
Nesse momento atiram-nos para o mar sem saber nadar. É é aí que temos que aprender o conforto por detrás das ondas.
Por isso, hoje fui teu aluno.
Vi nos teus olhos um brilho de vida.
Vi nos teus olhos uma vontade de absorver tudo o que o Mundo tem para te dar.
Um à vontade, um "quero lá saber dos preconceitos", um "eu quero é viver o agora".
Tens tempo... se não for tudo já, será concerteza logo a seguir.
Acordaste! Apesar de combalido, estás muito mais atento. Mais enraizado.
Julgo que agora está mais claro para ti qual o caminho.
E por isso eu estou feliz.
Um abraço, meu irmão.
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