Serei a minoria?
Sou na verdade a maioria não assumida
Não reflectida
Não auto-conhecida
Parado no café observo troca de olhares
Senhoras carentes que se encaloram com a presença dos seus novos amigos.
Porventura demasiado evidentes quando terceiros se aproximam e dos primeiros não largam o olhar.
Porventura tão desesperadamente evidentes que desse desespero jamais se libertarão.
Outras há que de um monumental tédio resultante da sua conpanhia masculina catapultam-se precipitantemente para olhares ansiosos com a chegada da amiga.
No canto um homem que liberta o seu olhar solitário sobre a imagem da Soraia Chaves e o outro ainda, que por seu lado se afunda perdido, no seu jornal.
O frenesim rodeia-me. O trabalho desonrola-se.
Contudo, neste momento estou contente porque estou presente.
Uauu...
Chegou alguém com um sorriso,
Parece que o sol chegou à sala.
No meio deste ambiente carregado de sentimentos pesados, ânsias e frustações surge a inocência livre e desprendida.
Temos que aprender a descomplicar.
quarta-feira, dezembro 27, 2006
terça-feira, dezembro 12, 2006
Riqueza
A nossa riqueza será tanto maior quanto maior for a diferença entre o que damos e o que recebemos.
segunda-feira, dezembro 04, 2006
A confiança conquista-se
Algo que me é muito caro - A confiança.
Porque um dia não confiei.
Porque um dia não fui de confiança.
Porque não estive lá.
Naquele momento da minha infância.
Naquele dia em que tudo me caiu para o chão
No momento em que percebi o que não tinha feito.
E desde esse dia tenho vindo a mudar.
Esse meu amigo de infância tatuou-me.
Fez-me perceber com o seu silêncio o que eu não tinha feito.
Talvez por cobardia.
Talvez por receio da minha integridade física.
Talvez porque não dei o devido valor à amizade que sempre tive.
Ele fez-me compreender o valor do intangível.
Com a sua compreensão fez-me perceber,
que a sua amizade ia para além de casos efémeros.
Ia para além da confiança.
Era simplesmente e só uma grande amizade.
Sem pedir nada em troca.
Um irmão.
E aqui estou eu, anos depois e a pequenos passos
A aprender a andar
A aprender a dar.
Ontem um amigo ensinou-me
Hoje, tentei dar a minha amizade a um amigo.
Por mais difícil que fosse
Porque julguei que não me devia intrometer.
Mas a verdade é simples:
A amizade está no facto de nos colocarmos no lugar do outro
E sentir o que o outro sentiria como sendo nosso.
E intervir.
Agir se julgamos que é certo.
Mesmo que isso seja mal interpretado.
Mesmo que coloque em causa a confiança.
O final deve é ser sempre positivo.
A amizade vale mais do que a confiança.
Porque um dia não confiei.
Porque um dia não fui de confiança.
Porque não estive lá.
Naquele momento da minha infância.
Naquele dia em que tudo me caiu para o chão
No momento em que percebi o que não tinha feito.
E desde esse dia tenho vindo a mudar.
Esse meu amigo de infância tatuou-me.
Fez-me perceber com o seu silêncio o que eu não tinha feito.
Talvez por cobardia.
Talvez por receio da minha integridade física.
Talvez porque não dei o devido valor à amizade que sempre tive.
Ele fez-me compreender o valor do intangível.
Com a sua compreensão fez-me perceber,
que a sua amizade ia para além de casos efémeros.
Ia para além da confiança.
Era simplesmente e só uma grande amizade.
Sem pedir nada em troca.
Um irmão.
E aqui estou eu, anos depois e a pequenos passos
A aprender a andar
A aprender a dar.
Ontem um amigo ensinou-me
Hoje, tentei dar a minha amizade a um amigo.
Por mais difícil que fosse
Porque julguei que não me devia intrometer.
Mas a verdade é simples:
A amizade está no facto de nos colocarmos no lugar do outro
E sentir o que o outro sentiria como sendo nosso.
E intervir.
Agir se julgamos que é certo.
Mesmo que isso seja mal interpretado.
Mesmo que coloque em causa a confiança.
O final deve é ser sempre positivo.
A amizade vale mais do que a confiança.
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