A propósito do comentário do António Lobo Antunes na apresentação do seu novo livro denominado "Não te vi em Babilónia" em que afirmou: "...Rita Ferro Rodrigues, Rodrigo Santos e toda essa ganga ..."
Gostava apenas de dizer o seguinte:
A "ganga" é uma força tal como qualquer outra.
São pessoas.
São poetas, cada um ao seu género.
Não lhe intitulo Sr Naftalina porque tal como não visto a "Ganga", calculo que também o Lobo Antunes se sinta incomodado quanto a qualquer tipo de estereotipo do seu trabalho.
Aliás, até sou da opinião que o António Lobo Antunes tem muito para ensinar.
Tal como todos nós.
A questão é que não podemos simplesmente pensar que só "naquele tempo é que era bom".
Temos que ser capazes de nos actualizar para o Presente.
Se não tivermos a capacidade de nos auto-reinventarmos constantemente - que é perfeitamente lícito - então pelo menos tenhamos a maturidade para respeitar o próximo.
Faz parte do que temos que aprender dentro de nós.
Tudo isto porque parece que o mau feitio está na moda.
É como se fosse uma falsa auto-confiança que as pessoas incutem nelas próprias.
Para se protegerem.
Em vez de combater a doença com antibióticos, basta simplesmente tirá-la do organismo.
Depois deixamos de ter o que esconder.
quinta-feira, outubro 26, 2006
quarta-feira, outubro 25, 2006
A raiz da infelicidade
A raiz da infelicidade nasce no medo,
Alimenta-se do consumismo imediato,
Prospera na necessidade de aceitação.
O Homem como animal social necessita de atenção.
Atenção essa facilmente obtida enfatizando o que de mal lhe acontece.
Alimentamo-nos desta empatia fácil e fútil e deixamos morrer o poder de afirmar a nossa felicidade.
A Cobiça.
A que surge dessa mesma necessidade de aceitação,
A que nos faz querer ser iguais aos outros,
Ter o que os outros têm,
Só que sem olhar ao trabalho e à base constituída para essas conquistas.
O erro do lucro fácil.
Essa cobiça,
A que gera em nós o medo de dizermos que somos felizes.
E por isto temos a fórmula ao contrário:
Enfatizamos a desgraça. Menosprezamos a fortuna.
Isto faz sentido?
Afinal somos pobres ou ricos?
O formigueiro está na palma da mão.
A fortuna já chegou.
Para beber:
R. Kelly - The World's Greatest
Alimenta-se do consumismo imediato,
Prospera na necessidade de aceitação.
O Homem como animal social necessita de atenção.
Atenção essa facilmente obtida enfatizando o que de mal lhe acontece.
Alimentamo-nos desta empatia fácil e fútil e deixamos morrer o poder de afirmar a nossa felicidade.
A Cobiça.
A que surge dessa mesma necessidade de aceitação,
A que nos faz querer ser iguais aos outros,
Ter o que os outros têm,
Só que sem olhar ao trabalho e à base constituída para essas conquistas.
O erro do lucro fácil.
Essa cobiça,
A que gera em nós o medo de dizermos que somos felizes.
E por isto temos a fórmula ao contrário:
Enfatizamos a desgraça. Menosprezamos a fortuna.
Isto faz sentido?
Afinal somos pobres ou ricos?
O formigueiro está na palma da mão.
A fortuna já chegou.
Para beber:
R. Kelly - The World's Greatest
segunda-feira, outubro 23, 2006
O som do nosso silêncio
Aprender a ouvirmo-nos.
Parar para divagar
Não é chocar as pessoas com o nosso aparente autismo.
É permitirmo-nos usufruir o nosso espaço.
Simplesmente ouvir o que a nossa consciência tem para nos dizer.
Deixar de ouvir os outros para conhecer melhor o nosso interior.
Aquietar, meditar.
Conhecer para melhorar.
Tu és teu, não dos outros.
Assumir as tuas diferenças
Vivê-las intensamente.
Descobrir novos EUs dentro de ti.
E orgulhares-te disso.
Não tirar fotografias.
Parar para divagar
Não é chocar as pessoas com o nosso aparente autismo.
É permitirmo-nos usufruir o nosso espaço.
Simplesmente ouvir o que a nossa consciência tem para nos dizer.
Deixar de ouvir os outros para conhecer melhor o nosso interior.
Aquietar, meditar.
Conhecer para melhorar.
Tu és teu, não dos outros.
Assumir as tuas diferenças
Vivê-las intensamente.
Descobrir novos EUs dentro de ti.
E orgulhares-te disso.
Não tirar fotografias.
segunda-feira, outubro 16, 2006
Tu, no rosto dos outros
O amor de dentro é a paixão, é a sedução.
O amor de fora é o romântico, o platónico, o subtil.
Aprender a olhar para ti como se tudo fosse novo.
Surpreender-me.
Conhecer-te.
Viver contigo e descobrir que muito tenho a aprender, olhando-te de fora.
Eu aqui e tu do outro lado da festa.
Derreter-me com o teu sorriso.. Como se realmente o tempo parasse.
Em cada curva do teu rosto, um sorriso.
Em cada gesto uma prenda.
Contemplar-te.
Ver-te falar.
Ver-te interagir.
Desejar-te comigo. Ter saudades.
Desejar-te perto de mim agora que estás junto de outras pessoas.
E depois o teu olhar.
O reencontro.
Aprender a Partilhar a vida.
Vivê-la a dois e também com quem nos rodeia.
Ver no rosto dos outros, a beleza que vejo em ti.
O amor de fora é o romântico, o platónico, o subtil.
Aprender a olhar para ti como se tudo fosse novo.
Surpreender-me.
Conhecer-te.
Viver contigo e descobrir que muito tenho a aprender, olhando-te de fora.
Eu aqui e tu do outro lado da festa.
Derreter-me com o teu sorriso.. Como se realmente o tempo parasse.
Em cada curva do teu rosto, um sorriso.
Em cada gesto uma prenda.
Contemplar-te.
Ver-te falar.
Ver-te interagir.
Desejar-te comigo. Ter saudades.
Desejar-te perto de mim agora que estás junto de outras pessoas.
E depois o teu olhar.
O reencontro.
Aprender a Partilhar a vida.
Vivê-la a dois e também com quem nos rodeia.
Ver no rosto dos outros, a beleza que vejo em ti.
sexta-feira, outubro 06, 2006
Questionar
O Homem cria rotinas
As rotinas criam zonas de conforto
As zonas de conforto despoletam a actividade social.
O Homem é um animal social.
A rotina e a sociabilização estão intrínsecamente ligadas.
É uma relação endémica.
Mas a rotina amputa e por ironia, a sociabilização acrescenta.
A rotina decepa o espírito criativo.
O espírito que quebra barreiras,
que questiona, que confronta,
que coloca em causa.
A sociabilização estimula,
abre horizontes
Relativiza.
Revitaliza.
A inovação é o próximo passo.
A inovação pode ser compreender o intangível.
A inovação deve ser a evolução.
E se de repente mudássemos o tabuleiro da vida e passássemos a jogar com outras regras?
Se de repente não considerássemos esta Lei que criámos sobre bipolaridade:
Matéria e Anti-matéria
Yin e Yang
Homem e Mulher
Dentro e fora
Cima e baixo
Contra ou a favor
Será que conseguiríamos vislumbrar fora do cubo?
Fora do tabuleiro?
Será que conseguiríamos lançar os dados?
Colocar em causa é aprender.
Todos estes confrontos são na realidade o mesmo.
Perder é sempre Ganhar.
As rotinas criam zonas de conforto
As zonas de conforto despoletam a actividade social.
O Homem é um animal social.
A rotina e a sociabilização estão intrínsecamente ligadas.
É uma relação endémica.
Mas a rotina amputa e por ironia, a sociabilização acrescenta.
A rotina decepa o espírito criativo.
O espírito que quebra barreiras,
que questiona, que confronta,
que coloca em causa.
A sociabilização estimula,
abre horizontes
Relativiza.
Revitaliza.
A inovação é o próximo passo.
A inovação pode ser compreender o intangível.
A inovação deve ser a evolução.
E se de repente mudássemos o tabuleiro da vida e passássemos a jogar com outras regras?
Se de repente não considerássemos esta Lei que criámos sobre bipolaridade:
Matéria e Anti-matéria
Yin e Yang
Homem e Mulher
Dentro e fora
Cima e baixo
Contra ou a favor
Será que conseguiríamos vislumbrar fora do cubo?
Fora do tabuleiro?
Será que conseguiríamos lançar os dados?
Colocar em causa é aprender.
Todos estes confrontos são na realidade o mesmo.
Perder é sempre Ganhar.
quarta-feira, outubro 04, 2006
O preço da amizade
Qual é o preço da amizade? Depende de pessoa para pessoa.
O preço da amizade é proporcional ao valor que damos à vida.
O que é um bom amigo?
Será o que nada exige de nós? Concerteza que não.
A exigência na amizade é a sustentação da mesma.
É o que faz amadurecer ambas as partes.
Não estou a falar de intransigência quanto a falhas.
Estou a falar de ser puramente implacável quando se colocam em causa pedras basilares como é a confiança.
É como uma árvore.
Há um tronco principal que nos alimenta.
Nesse tronco até podemos levar um corte. Só que faz ferida.
E se nos deixamos alimentar com feridas, nunca chegaremos onde poderíamos chegar.
É algo que simplesmente nunca pode ser colocado em causa.
Tudo o resto é aceitável.
Irmãos de sangue.
Podemos não ver um Irmao durante dez anos mas sabemos que ele está lá.
Sempre do nosso lado.
Podemos cruzarmo-nos todos os dias com um desconhecido e haver sempre uma troca de olhares do conforto. Isto é amizade.
Todos podem ser nossos amigos.
Até deixarem de o ser.
Depois...talvez parceiros.
Há algumas zonas (ainda bem que poucas) onde um prego depois de espetado deixa sempre o buraco, mesmo depois de removido.
E isto porque não há super-homens nem super-mulheres.
Há boas equipas.
Todos fomos putos, tanto o Mandela como o Bush.
Todos brincámos ao "guelas".
E todos tivemos as nossas primeiras desilusões.
Com os outros e com nós próprios.
Sim, sou exigente.
Sim, porque dou valor à vida.
Sim, porque quero evoluir.
Sim, porque gosto de mim.
O preço da amizade é proporcional ao valor que damos à vida.
O que é um bom amigo?
Será o que nada exige de nós? Concerteza que não.
A exigência na amizade é a sustentação da mesma.
É o que faz amadurecer ambas as partes.
Não estou a falar de intransigência quanto a falhas.
Estou a falar de ser puramente implacável quando se colocam em causa pedras basilares como é a confiança.
É como uma árvore.
Há um tronco principal que nos alimenta.
Nesse tronco até podemos levar um corte. Só que faz ferida.
E se nos deixamos alimentar com feridas, nunca chegaremos onde poderíamos chegar.
É algo que simplesmente nunca pode ser colocado em causa.
Tudo o resto é aceitável.
Irmãos de sangue.
Podemos não ver um Irmao durante dez anos mas sabemos que ele está lá.
Sempre do nosso lado.
Podemos cruzarmo-nos todos os dias com um desconhecido e haver sempre uma troca de olhares do conforto. Isto é amizade.
Todos podem ser nossos amigos.
Até deixarem de o ser.
Depois...talvez parceiros.
Há algumas zonas (ainda bem que poucas) onde um prego depois de espetado deixa sempre o buraco, mesmo depois de removido.
E isto porque não há super-homens nem super-mulheres.
Há boas equipas.
Todos fomos putos, tanto o Mandela como o Bush.
Todos brincámos ao "guelas".
E todos tivemos as nossas primeiras desilusões.
Com os outros e com nós próprios.
Sim, sou exigente.
Sim, porque dou valor à vida.
Sim, porque quero evoluir.
Sim, porque gosto de mim.
segunda-feira, outubro 02, 2006
União da Força ou Força da União?
Compromisso Portugal - União da Força ou Força da União?
Cavaco e Sócrates - União da Força ou Força da União?
Família Espírito Santo - União da Força ou Força da União?
A União da Força nasce na insegurança, nos bipolares.
A Força da União surge nos carismáticos, nos determinados.
A União da Força está na segregação.
A Força da União está na tribo.
A União da Força está inata. Dos infantários ao Parlamento.
A Força da União está nos búfalos-africanos do delta do Okavango.
A Força da União alimenta. Potencia.
A Força da União lapida o diamante.
Descobre-se que não só "mais vale enfrentar o inimigo que se conhece"* como também se compreende que afinal não existem inimigos.
Eles apenas existem dentro de nós.
* National Geographic - Setembro/2006
Cavaco e Sócrates - União da Força ou Força da União?
Família Espírito Santo - União da Força ou Força da União?
A União da Força nasce na insegurança, nos bipolares.
A Força da União surge nos carismáticos, nos determinados.
A União da Força está na segregação.
A Força da União está na tribo.
A União da Força está inata. Dos infantários ao Parlamento.
A Força da União está nos búfalos-africanos do delta do Okavango.
A Força da União alimenta. Potencia.
A Força da União lapida o diamante.
Descobre-se que não só "mais vale enfrentar o inimigo que se conhece"* como também se compreende que afinal não existem inimigos.
Eles apenas existem dentro de nós.
* National Geographic - Setembro/2006
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