Fiquei impressionado com a impenetrabilidade da vida pessoal do Mr Apple.
Fiquei a pensar se não seria ele que teria razão.
De um lado a vida profissional, do outro a vida pessoal.
Qualquer uma delas extremamente intensas mas totalmente distintas.
Misturar "negócios com prazer" nunca dá resultado.
Realmente começo a concordar com este senhor que consegue marcar posição face ao "monstro" da Microsoft.
É como o desligar do botão à Sexta-Feira à noite e voltar a ligar na 2ª Feira de manhã.
Só assim podemos fugir ao velho chavão "O fim de semana foi curto".
Quanto mais eficaz for o "desligar o botão" maior será o foco seja na vida profissional seja na vida pessoal.
Melhores serão os períodos de descanso e melhor será a 2ª Feira seguinte ao encarares um novo desafio.
Já agora, convido-te a começares pelas férias, depois pelos fins de semana, pelos feriados, pelas noites, pelas horas de almoço até chegares à pausa para café.
Conseguir abstraires-te totalmente por um instante para descansar....e depois, de volta à carga.
É quase como um super-heroi. Já reparaste que todos eles tinham vida dupla?
Porquê? Porque é que não existem super-heróis a full-time?
Todos necessitamos de um ninho,
Todos necessitamos de um momento.
Todos precisamos de sentir que temos algo de totalmente diferente.
Aquele pedaço de comida que deixamos sempre no final do prato para saborearmos no fim.
segunda-feira, maio 15, 2006
quinta-feira, maio 11, 2006
Desconforto vs Curiosidade
Quando perdemos é que damos o valor. Porquê?
Julgo que a nossa mente está condicionada a este padrão comportamental porque somos uma espécie altamente adaptativa.
Posto isto, agimos instintivamente procurando novos desafios e estímulos, por vezes sem chegar a aproveitar o que realmente temos.
Apetece-nos simplesmente pular para outro degrau sem perceber a escada onde estamos.
Este instinto não é mau. É muito bom.
Foi ele que fez descobrir o fogo e é ele que faz evoluir. É preciso é ter bem consciência do que por vezes encontramos e do trabalho que é necessário fazer até ao próximo estágio.
Curiosidade - vontade de conhecer coisas novas - Novas realidades.
A nossa evolução está baseada no pilar da curiosidade.
Então porquê estagnar? Será isso que nos dá conforto? O que é o conforto e como é que isso se reflete em felicidade?
Em culturas antigas praticavam-se rituais de desconforto com o objectivo de "empurrar" o nosso espírito para outros níveis de consciência. No fundo obrigar a nossa mente a escapar para outras realidades e descobrir novas razões.
Estes desconfortos obrigam a nossa mente a procurar Ovos de Colombo.
Mas esta é a postura do "trabalhar sobre pressão".
Existe também a a postura proactiva. Mais serena e planeada mas que exige muito maior nível de maturidade para se conseguir ultrapassar os mesmos obstáculos.
É a diferença entre o espírito "Strakar" e o espírito "Cool"
Sinceramente não sei qual é que me dá mais gozo. Vou aprendendo com um e com o outro.
Uma coisa sei:
Realidades diferentes são inspiração e quanto mais diferentes melhor.
Mais marcantes se revelam as amizades.
Mais sólidos se apresentam os momentos.
Mais saudades causam na nossa memória.
Aprender, aprender, aprender e ensinar.
Aos Amigos por quem tenho tido a felicidade de me cruzar dou-vos o meu abraço. A minha ajuda. O meu bem querer.
Aos outros, o meu obrigado.
Julgo que a nossa mente está condicionada a este padrão comportamental porque somos uma espécie altamente adaptativa.
Posto isto, agimos instintivamente procurando novos desafios e estímulos, por vezes sem chegar a aproveitar o que realmente temos.
Apetece-nos simplesmente pular para outro degrau sem perceber a escada onde estamos.
Este instinto não é mau. É muito bom.
Foi ele que fez descobrir o fogo e é ele que faz evoluir. É preciso é ter bem consciência do que por vezes encontramos e do trabalho que é necessário fazer até ao próximo estágio.
Curiosidade - vontade de conhecer coisas novas - Novas realidades.
A nossa evolução está baseada no pilar da curiosidade.
Então porquê estagnar? Será isso que nos dá conforto? O que é o conforto e como é que isso se reflete em felicidade?
Em culturas antigas praticavam-se rituais de desconforto com o objectivo de "empurrar" o nosso espírito para outros níveis de consciência. No fundo obrigar a nossa mente a escapar para outras realidades e descobrir novas razões.
Estes desconfortos obrigam a nossa mente a procurar Ovos de Colombo.
Mas esta é a postura do "trabalhar sobre pressão".
Existe também a a postura proactiva. Mais serena e planeada mas que exige muito maior nível de maturidade para se conseguir ultrapassar os mesmos obstáculos.
É a diferença entre o espírito "Strakar" e o espírito "Cool"
Sinceramente não sei qual é que me dá mais gozo. Vou aprendendo com um e com o outro.
Uma coisa sei:
Realidades diferentes são inspiração e quanto mais diferentes melhor.
Mais marcantes se revelam as amizades.
Mais sólidos se apresentam os momentos.
Mais saudades causam na nossa memória.
Aprender, aprender, aprender e ensinar.
Aos Amigos por quem tenho tido a felicidade de me cruzar dou-vos o meu abraço. A minha ajuda. O meu bem querer.
Aos outros, o meu obrigado.
terça-feira, maio 09, 2006
Retratos
Há algo de mágico na fotografia do rosto humano.
Observar fotos de pessoas estranhas é como olhar para dentro de nós próprios.
Sonhamos e vislumbramos pedaços de outras vidas, de outros mundos.
Naqueles olhares de quem está no outro lado da foto estão conquistas, percursos, expectativas e frustações, sucessos e derrotas.
Imaginar o porquê daquele rosto ali, naquele momento.
Percorrer as rugas e as expressões imortalizadas no papel.
Deixar a mente vaguear por entre sombras e contornos retratados e encontrar as mensagens que só a nós nos dizem respeito.
Em boa verdade passamos uma vida inteira a interpretar os rostos dos outros para neles encontrar o nosso.
Aqui está um bom exemplo:
http://zonezero.com/magazine/essays/diegotime/time.html
Observar fotos de pessoas estranhas é como olhar para dentro de nós próprios.
Sonhamos e vislumbramos pedaços de outras vidas, de outros mundos.
Naqueles olhares de quem está no outro lado da foto estão conquistas, percursos, expectativas e frustações, sucessos e derrotas.
Imaginar o porquê daquele rosto ali, naquele momento.
Percorrer as rugas e as expressões imortalizadas no papel.
Deixar a mente vaguear por entre sombras e contornos retratados e encontrar as mensagens que só a nós nos dizem respeito.
Em boa verdade passamos uma vida inteira a interpretar os rostos dos outros para neles encontrar o nosso.
Aqui está um bom exemplo:
http://zonezero.com/magazine/essays/diegotime/time.html
quinta-feira, maio 04, 2006
O efeito redutor do apego
O apego é egoismo
O apego é restritivo
O apego é o que comprime, que aperta e limita.
O apego sabe bem
É ele que te dá conforto.
É ele que te rodeia com pessoas e realidades conhecidas.
Mas repara, são todas do mesmo género, com os mesmos tipos de ideias, princípios ou tendências. São todas iguais a ti.
É natural que queiras, nem que seja inconscientemente, procurar níveis de conforto.
Mas experimenta tocar noutros círculos e beber das suas diversas valências.
Pode parecer que traz solidão, mas não. Torna-te um com todos.
Coloca-te numa posição em que tens que aprender, adaptar e reagir.
No fundo é aprender a colocar em evidência, a relativizar.
Acredito que com a percepção de diferentes realidades torna-se mais fácil encontrar a verdade comum.
Aprendes a não exigir, a não prender. Também aprendes a ser livre.
É no entanto interessante como é esse mesmo "Apego" que avalia no recém-nascido a sua condição física. Curioso não é?
Curioso como o recém nascido aperta os nossos dedos com todas as forças que traz.
Curioso como naquele momento em que ele nos olha nos olhos não existe mais nada no Mundo.
O tempo pára. É logo aí, nesse momento, inicia a sua aprendizagem.
Já agora, não posso deixar de dar um grande Obrigado aos filhos - pelo que nos fazem aprender.
Buda já dizia:
"A jangada é apenas um meio para atravessar para a a outra margem. Depois de lá chegares não vale a pena carregá-la às costas."
Não deixes que as tuas costas se encham de apegos.
O apego é restritivo
O apego é o que comprime, que aperta e limita.
O apego sabe bem
É ele que te dá conforto.
É ele que te rodeia com pessoas e realidades conhecidas.
Mas repara, são todas do mesmo género, com os mesmos tipos de ideias, princípios ou tendências. São todas iguais a ti.
É natural que queiras, nem que seja inconscientemente, procurar níveis de conforto.
Mas experimenta tocar noutros círculos e beber das suas diversas valências.
Pode parecer que traz solidão, mas não. Torna-te um com todos.
Coloca-te numa posição em que tens que aprender, adaptar e reagir.
No fundo é aprender a colocar em evidência, a relativizar.
Acredito que com a percepção de diferentes realidades torna-se mais fácil encontrar a verdade comum.
Aprendes a não exigir, a não prender. Também aprendes a ser livre.
É no entanto interessante como é esse mesmo "Apego" que avalia no recém-nascido a sua condição física. Curioso não é?
Curioso como o recém nascido aperta os nossos dedos com todas as forças que traz.
Curioso como naquele momento em que ele nos olha nos olhos não existe mais nada no Mundo.
O tempo pára. É logo aí, nesse momento, inicia a sua aprendizagem.
Já agora, não posso deixar de dar um grande Obrigado aos filhos - pelo que nos fazem aprender.
Buda já dizia:
"A jangada é apenas um meio para atravessar para a a outra margem. Depois de lá chegares não vale a pena carregá-la às costas."
Não deixes que as tuas costas se encham de apegos.
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